Brasil

São Paulo x Santos: Os candidatos a assumirem protagonismo num Sansão sem Lucas e Neymar

Clássico no MorumBIS acontecerá sem as duas principais referências dos rivais

No próximo domingo (20), São Paulo e Santos se enfrentam no Morumbis, pela 5ª rodada do Campeonato Brasileiro. O confronto, que será disputado às 16 horas (horário de Brasília), tinha tudo para ser recheado de estrelas.

Do lado Tricolor, Lucas Moura, Oscar e Calleri, enquanto pelo Peixe, Neymar e Soteldo, por exemplo. Mas, por conta de lesões, nenhum deles estará em campo neste Sansão.

Diante disso, a Trivela traz alguns nomes que podem chamar a responsabilidade e ser o grande protagonista do clássico.

Santos: Barreal, Rollheiser e Bontempo

Sem Neymar, que voltou a sofrer com problemas na posterior da coxa esquerda durante a vitória por 2 a 0 sobre o Atlético-MG, e Soteldo, com um edema na coxa esquerda, o técnico interino Cesar Sampaio terá que apostar em outras peças para vencer o São Paulo.

E quem pode assumir esse protagonismo pelo Santos no Morumbis é o argentino Barreal. Herdeiro da vaga de Soteldo, o rápido atacante marcou dois dos cinco gols do Peixe na competição e tem feito bons jogos pelo lado esquerdo do Peixe neste início de Brasileirão.

Provável substituto de Neymar, Rollheiser, apesar da qualidade, ainda não justificou o alto investimento feito pelo Santos para tirá-lo do Benfica. Essa ‘dívida', no entanto, pode ser quitada caso o meia-atacante brilhe e contribua para a segunda vitória consecutiva alvinegra.

Sem carregar a pressão que Rollheiser traz nos ombros, Gabriel Bontempo é outro que pode ser o destaque do Santos no clássico. Meio-campista de personalidade, o Menino da Vila vem de uma ótima atuação contra o Galo e irá reencontrar o adversário em que marcou o seu primeiro gol desde que foi promovido ao elenco profissional.

Gil abrançando Bontempo
Promovido ao elenco profissional neste ano, Gabriel Bontempo foi abraçado pelo elenco do Santos (Foto: Flickr/SantosFC)

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São Paulo: Ferreira, André Silva e Luciano

Desde que Oscar se somou a Lucas Moura como baixa do São Paulo, Ferreira assumiu o protagonismo da equipe — isso, ainda antes da lesão de Calleri, na última quarta-feira (16). O atacante vive o seu melhor momento pelo clube e soma cinco participações em gols nos últimos três jogos: são quatro gols marcados e uma assistência.

O substituto de Calleri na referência do ataque também é candidato a decidir para o São Paulo no clássico. Mesmo reserva, André Silva é o artilheiro do Tricolor na temporada, com seis gols em 18 jogos. O atacante também ostenta o posto de jogador mais decisivo da equipe no ano. Quatro de seus gols foram determinantes para o resultado da partida, seja para decretar uma vitória ou um empate.

E quando se fala em São Paulo em um clássico, não podemos esquecer a figura de Luciano. Único remanescente do quarteto “original” do ataque no início do ano, o camisa 10 é o terceiro maior artilheiro do clube no século. São 85 gols em 280 partidas pelo Tricolor. E vale lembrar: o atacante foi o goleador da equipe nas duas últimas temporadas.

Luciano em ação pelo São Paulo no Morumbis
Um dos jogadores com mais tempo de casa, Luciano é uma das esperanças para o Sansão (Foto: GazetaPress)

Arbitragem padrão Fifa no Morumbis

Para conduzir o confronto, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) escalou uma arbitragem padrão FIFA.

O responsável pelo apito será o goiano Wilton Pereira Sampaio, árbitro brasileiro na última Copa do Mundo. Ele terá como assistentes Neuza Ines Back e Alex Ang Ribeiro, ambos filiados à Federação Paulista de Futebol (FPF), e que também fazem parte do quadro FIFA atualmente.

Foto de Bruno Lima

Bruno LimaSetorista

Jornalista pela UniSantos com passagem pelo Jornal A Tribuna de Santos. Já trabalhou na cobertura de jogos da Libertadores e das Eliminatórias Sul-Americanas no Brasil e no Exterior. Na Trivela, é setorista do Santos.
Foto de Eduardo Deconto

Eduardo DecontoSetorista

Jornalista pela PUCRS, é setorista de Seleção e do São Paulo na Trivela desde 2023. Antes disso, trabalhou por uma década no Grupo RBS. Foi repórter do ge.globo por seis anos e do Esporte da RBS TV, por dois. Não acredite no hype.
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