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Rodrigo Caetano de saída e Victor assumindo? Esse parece ser o caminho do Atlético-MG

Iminente saída de Rodrigo Caetano para a CBF faz o Atlético analisar nomes para diretor de futebol, e ídolo Victor pode ganhar chance

Com um início de temporada ruim em campo, o Atlético-MG também está vendo um movimento muito importante acontecer fora das quatro linhas: a saída do diretor de futebol Rodrigo Caetano. Próximo de ser anunciado pela CBF, o diretor deixará o cargo livre e, quem parece mais próximo de assumi-lo é o ídolo atleticano e atual gerente de futebol, Victor Bagy.

A saída de Rodrigo Caetano para a CBF é iminente, e deve acontecer, inclusive, já na próxima semana, com a confirmação de ambas as partes. Diante desse cenário, o Atlético precisa agora correr atrás de alguém para substituir o diretor, o que não é uma missão nada fácil.

A Trivela apurou que alguns nomes são debatidos, como Felipe Ximenes, experiente gestor esportivo, que é atleticano e já passou pelo Atlético em 2007 e 2008, sendo inclusive responsável por segurar Bernard na base, que retorna ao clube em julho. Outro nome é Paulo Bracks, também experiente e que foi mandado embora do Vasco recentemente.

Outros nomes na mesa, segundo o portal Fala Galo, são do ex-jogador Leonardo, que esteve no cargo de diretor do PSG até 2022, trabalhando praticamente com cheque em branco, algo completamente diferente do que encontraria no Atlético. O também ex-jogador Juninho Paulista, que estava na CBF no cargo que agora será de Caetano, também está em debate. Além deles, há também João Paulo Sampaio, coordenador da base do Palmeiras, responsável por ter feito a revolução da base do clube paulista. Ele é o nome que mais agrada a torcida, mas também parece ser o mais difícil de contratar, já que tem contrato e vai muito bem em São Paulo.

Não há definição de nenhum desses nomes, até por Rodrigo Caetano ainda não ter saído oficialmente. Eles seguem sendo debatidos na cúpula atleticana e devem ser contatados. Ao Fala Galo, Leonardo, JP Sampaio e Paulo Bracks afirmaram que não tinham recebido contatos do Atlético, mas que aceitariam ao menos ouvir as propostas e o projeto.

Victor ganha cada vez mais força no Atlético

Dentre todos os nomes especulados no Atlético, um parece estar mais forte no momento, principalmente por já ser de casa: Victor Bagy. Ex-goleiro e um dos maiores ídolos da história do Galo, ele trabalha atualmente como gerente, um cargo abaixo de Rodrigo Caetano, e pode ser promovido com a saída do diretor.

Victor afirmou que fica muito feliz com essa possibilidade de assumir o cargo de diretor do Atlético, que é uma “responsabilidade imensa” substituir Rodrigo Caetano. No entanto, há uma questionamento feito que é se ele já está preparado para assumir um cargo tão importante. São três ano desde que se aposentou e passou a ser executivo, sempre aprendendo com Caetano e, por isso, ele entende sim estar pronto.

– Muito se pergunta de estar preparado. Se tem uma coisa que sempre investi é na minha formação. Três anos trabalhando com o Rodrigo. Não me sinto despreparado, muito pelo contrário. Esses três anos, aliado a preparação acadêmica, não me deixam preocupado caso meu nome seja escolhido para substituir — afirmou o ex-goleiro.

Victor revelou que há sim conversas internas sobre essa possibilidade dele assumir o cargo de Caetano, mas com nada definido. Ele entende que “todo grande profissional, em qualquer área, um dia precisou receber uma oportunidade”, e que a experiência se constrói trabalhando no dia a dia.

A verdade é que não há nada definido sobre o novo diretor do Atlético até o momento, mas também não é algo que vai demorar a ser anunciado. O Galo trabalha ainda analisando os nomes citados, incluindo Victor. Há prós e contras em todos eles e, como citado, é preciso muita cautela para definir o substituto de Caetano, que é um dos melhores (se não o melhor) diretor de futebol do Brasil.

Felipão vai apoiar quem quer que seja o escolhido

Victor é um nome que tem uma relação muito boa com Felipão e isso pode ter alguma influência dentro do clube. No entanto, questionado se vai fazer parte da escolha e se tem um nome preferido, Felipão fez questão de deixar claro que não fará parte da decisão e que vai apoiar o nome escolhido, independente de quem seja.

– Não (participo da escolha), sou funcionários. Pelo amor de Deus. Sou funcionários e trabalho com as pessoas ao meu lado com o maior carinho. Se o Rodrigo sair, não sei o que vai acontecer, mas a pessoa que vai substituí-lo terá o meu apoio total, independente de nome — afirmou.

Foto de Alecsander Heinrick

Alecsander HeinrickSetorista

Jornalista pela PUC-MG, passou por Esporte News Mundo e Hoje em Dia, antes de chegar a Trivela. Cobriu Copa do Mundo e está na cobertura do Atlético-MG desde 2020.
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