A anatomia do fracasso e o impacto do ‘não’ de Andreas Pereira ao Palmeiras
Jogador decidiu permanecer no Fulham, na Premier League

Depois de quase dois meses de negociações, Andreas Pereira e Palmeiras encerraram, nesta segunda-feira (11), as conversas pela transferência do meia do Fulham para o Alviverde.
O que parecia ser mais difícil, que era convencer o clube inglês a fazer a negociação, acabou acontecendo. Foi Andreas, que por muito tempo, segundo fontes ouvidas pela Trivela, parecia estar decidido, quem desistiu da negociação.
Segundo a reportagem apurou, confirmando a informação primeiramente publicada pelo “ge”, Andreas quer seguir sua carreira na Europa. E entende que isso ficaria mais difícil com uma nova volta ao futebol brasileiro — como foi em 2020, quando atuou pelo Flamengo.
Mas, na prática, sentimento de fracasso à parte, o que a não-vinda de Andreas significa?
Desejo era pelo jogador, não por opção para a função
Andreas Pereira era um pedido nominal e explícito de Abel Ferreira que a diretoria tentou atender. É avaliação consensual interna que o Palmeiras não precisa de um camisa 8, por exemplo.
Entende-se que o atual grupo de volantes do elenco — Fabinho, Aníbal, Richard Ríos, Emi Martínez e o recém-promovido Allan, que também joga na função — suprem as necessidades do setor.
Já para jogar com uma função maior de armação, como um 10, algo que Andreas já fez até mesmo na seleção, o Palmeiras, além de Veiga, tem Maurício e Felipe Ânderson.
De modo que pode ter doído e ferido o ego do clube, ter levado o não de Andreas. E existe a avaliação de que ele poderia trazer um adicional técnico. Mas o clube segue muito bem sem ele, com outras questões muito mais prioritárias a endereçar.

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O Palmeiras no Paulistão
Contratações à parte, o Palmeiras vive uma situação delicada no Campeonato Paulista. Após os empates com Água Santa e Corinthians, o Verdão é hoje o terceiro colocado de seu grupo no torneio.
Com 13 pontos, o Verdão está a dois da vice-líder Ponte Preta e a três do primeiro da chave, o São Bernardo, que soma 16. Se a primeira fase do Estadual se encerrasse hoje, o Verdão estaria fora do mata-mata.