Melhor do ano e melhor do time tiram vitória do Palmeiras na melhor atuação de 2025
Time de Abel Ferreira faz o suficiente para saiir do Allianz com a vitória, mas Rios erra e Estêvão perde pênalti no fim
O Palmeiras teve seu melhor desempenho na temporada no jogo mais importante do calendário até agora. Mas um vacilo de Richard Ríos e outro de Estêvão, que perdeu um pênalti aos 45 da segunda etapa, não transformaram um bom jogo e um domínio integral em vitória verde sobre o Corinthians.
Justo Ríos, que era o melhor do Palmeiras na temporada. E Estêvão, que é o melhor do Palmeiras desde que foi promovido ao time profissional.
O empate em 1 a 1 com o maior rival ao menos trouxe certo alento ao torcedor, que viu seu time jogar bem pela segunda rodada consecutiva. Mas não deixou de ser uma ducha de água fria absurda. Em especial por ter sido coroado com um pênalti perdido pelo seu grande referente técnico.
Um erro que o Allianz Parque inteiro previu. Ao contrário do que sempre acontece quando há um pênalti, a arquibancada não ficou eufórica com a marcação. Ao contrário do que também sempre acontece, para além do penal perdido, Estêvão não jogou bem.
Piquerez foi o melhor em campo
A volta de Piquerez ao time titular do Palmeiras, mais do que a boa atuação no Dérbi desta quinta-feira (6), explica muito do mau segundo semestre do time em 2024.
A diferença da produção da equipe com o uruguaio, em relação aos jogos com Caio Paulista e Vanderlan, foi muito gritante. O camisa 22 foi o melhor em campo.
Foi dele, aos 9 minutos do 1º tempo, a enfiada quase do meio-campo na direção de Mauricio, que bateu de esquerda para fazer o 1 a 0 — seu quarto gol no ano.
Foi muito mais pelo seu lado do que pelo de Estêvão, que costuma monopolizar as ações ofensivas do time, que o Palmeiras dominou o jogo inteiro na primeira etapa.
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Jogo decidido nos vacilos
Um único vacilo de Richard Ríos, aos 43, custou um empate que o Corinthians nem de longe merecia. Memphis deu o bote, roubou e acionou Yuri Alberto na direita do ataque.
O 9 alvinegro bateu na saída de Weverton para fazer 1 a 1. Na comemoração, um chute na bandeira de escanteio lhe rendeu um cartão amarelo que viria a ser muito importante 19 minutos regulamentares depois.
Sabendo que o gol fora um sopro de sorte, Ramón Diaz já voltou para o segundo tempo com uma última linha com cinco defensores. Que ficou ainda mais plantada depois que Yuri levou um segundo amarelo bobo por simular uma falta debaixo do nariz do árbitro Raphael Claus, aos 17, e ser expulso.
Dali em diante, o Palmeiras se plantou no campo de ataque e não o deixou mais. Até os 45 da etapa final, quando Estêvão pediu a bola para cobrar. E perder o gol e dois pontos mais que o Palmeiras merecia conquistar.
