‘Aula de como se defender’: Roger exalta superação do Internacional e revela como segurou empate com um a menos
Colorado teve Rogel expulso aos 32 minutos do primeiro tempo do jogo contra o Cruzeiro, no Mineirão
Mesmo com um jogador a menos por mais de 60 minutos, o Internacional conseguiu segurar o empate em 0 a 0 com o Cruzeiro, na noite de quarta-feira (28), no Mineirão, em Belo Horizonte, e conquistou um ponto muito comemorado pelo Campeonato Brasileiro.
Agustín Rogel foi expulso aos 32 minutos do primeiro tempo. O zagueiro argentino, que já tinha cartão amarelo, acertou o braço no rosto de Kaio Jorge, em disputa aérea no meio de campo, e recebeu cartão vermelho direto do árbitro Bruno Arleu de Araújo.
Com entrada de Vitão, Roger reorganizou o Internacional defensivamente
A medida imediata tomada pelo técnico Roger Machado foi a de reorganizar a defesa com a entrada do zagueiro Vitão no lugar do meia Gabriel Carvalho.
— A partir da expulsão não há muito o que fazer. Imaginando que o Cruzeiro faria amplitude, fiz uma linha de cinco, primeiramente recuando o Tabata para ajudar o Bruno [Gomes], e uma segunda linha de três, para ainda termos o contra-ataque — explicou Roger na entrevista coletiva após o jogo.
Cruzeiro acertou bola na trave e perdeu pênalti, defendido por Anthoni
O Inter sofreu, principalmente no segundo tempo. Ao todo, o Cruzeiro teve 19 finalizações do jogo, quatro na direção do gol.
A Raposa acertou bola na trave, em cobrança de falta de Matheus Pereira, e Anthoni, terceiro goleiro colorado, que jogou devido aos desfalques de Rochet e Fabrício, defendeu pênalti de Kaio Jorge.
Ainda assim, o técnico colorado exaltou o desempenho de seus atletas, que souberam suportar à pressão.
— Permitimos que os zagueiros ficassem com a bola, com nossa linha compactada. Acho que foi uma boa aula de como se defender com um a menos — elogiou Roger.
Indignação com a arbitragem surtiu efeito positivo na opinião de Roger
O sentimento de superação também passou por uma arbitragem que gerou muita indignação por parte do Inter. Não exatamente pela expulsão de Rogel, mas pelo excesso de cartões aos jogadores colorados, e pelo pênalti assinalado em toque de mão de Enner Valencia, no qual a bola desvia antes em sua perna.
— A gente conseguiu segurar bem, mesmo com algumas decisões controvérsias da arbitragem. Mostrou indignação, querendo vender o caro o resultado — destacou Roger.
— Por vezes [o erro da arbitragem] impacta positivamente. Você percebe a injustiça e se agiganta para que a injustiça não leve o jogo — ressaltou.