Por agressão covarde, atacante é banido do futebol. É justo?

Durante o final de semana, o atacante Pieter Rumaropen ganhou notoriedade no futebol internacional. O camisa 10 do Parsiwa Wamena, no entanto, não ficou famoso por um belo lance, e sim por pura covardia. Em partida válida pelo Campeonato Indonésio, o jogador se revoltou com a expulsão de um companheiro e acertou um soco no árbitro pelas costas. Ensanguentada, a vítima precisou ser hospitalizada e levar quatro pontos no rosto.
Uma atitude que não foi perdoada pela federação indonésia (PSSI). Em comunicado emitido nesta quarta-feira, a entidade decidiu punir Rumaropen pelo resto da vida. O atacante não poderá mais atuar profissionalmente no país. “Foi um ato terrível, que não pode ser tolerado. Ele manchou a imagem do futebol da Indonésia. Espero que esta pena repare isso”, declarou Hinca Panjaitan, chefe do comitê disciplinar da entidade.
A agressão de Rumaropen, obviamente, deveria ser punida pela federação e é passível até mesmo de processo do árbitro contra o atleta. De qualquer forma, expulsar o atacante sumariamente do futebol desta maneira parece tão precipitado quanto o ato de fúria. Pagar pelos segundos de erro é justo, mas provavelmente não pelo resto da vida.