Sul-Americana

William fica na bronca com arbitragem de Boca x Cruzeiro: ‘Anormal’

O time celeste não resistiu ao Boca Juniors e saiu derrotado por 1 a 0 no jogo de ida das oitavas de final da Copa Sul-Americana

O Cruzeiro perdeu para o Boca Juniors, por 1 a 0, na partida de ida das oitavas de final da Copa Sul-Americana, disputada na noite dessa quinta-feira (15). Jogando em La Bombonera, o time celeste fez uma partida muito ruim e acabou sendo punido por Edinson Cavani, que marcou no segundo tempo.

Com o resultado, o Cruzeiro passa a ser obrigado a vencer no Mineirão, na próxima quinta-feira (22), para se manter vivo na competição internacional. A Sula é um dos grandes objetivos da Raposa na temporada.

Após a partida, participaram da entrevista coletiva o auxiliar técnico Wesley CarvalhoFernando Seabra não comanda o time “oficialmente” por não ter a licença necessária para competições sul-americanas — e o lateral-direito William.

Apesar de assumirem a responsabilidade pela exibição ruim do Cruzeiro, auxiliar e jogador demonstraram insatisfação com a atuação da arbitragem, conduzida pelo venezuelano Jesus Valenzuela.

O time celeste recebeu cinco cartões amarelos, quatro deles no primeiro tempo, enquanto o Boca Juniors foi advertido duas vezes, uma em cada etapa.

Receberam cartões amarelos, no time do Cruzeiro: Matheus Pereira, Walace, Lucas Romero, Lautaro Díaz e Artur Gomes, este último na etapa final.

Foram 20 faltas assinaladas a favor do Boca e 16 contrárias. Em algumas ocasiões, o árbitro inverteu infrações e foi mais rigoroso com o time celeste.

— Cá para nós, o árbitro foi um pouco acima do normal. Nós tivemos um lance em frente ao nosso banco onde o Cavani pisou com as travas no pescoço do nosso atleta e ele não levou cartão. Para nós, toda vez que acontecia alguma situação mais ríspida o jogador era amarelado e para eles, não.

Isso gerou um pouco de desconforto para nós e talvez o jogador, em alguma bola em que possa chegar atrasado, pelo fato de ter um cartão, ele segure mais, por prevenção. Isso é normal — afirmou Wesley Carvalho.

William foi na mesma linha e reclamou da forma com que o árbitro conduziu a partida. Por outro lado, garantiu que os jogadores não veem problema em atuarem amarelados.

— Obviamente, quando a gente toma um cartão amarelo, principalmente no primeiro tempo, em algumas jogadas onde podemos ir um pouco mais forte, seguramos um pouquinho.

Não é muito normal na competição ter muitos cartões assim. Os árbitros estão deixando o jogo correr mais e não estão dando muitos cartões. Foi um pouco anormal hoje, mas todos os jogadores que tomaram cartão são experientes e conseguem jogar assim sem problema nenhum — apontou o lateral-direito.

William e Lucas Romero, do Cruzeiro, acompanham Cristian Medina, do Boca Juniors
William e Lucas Romero, do Cruzeiro, acompanham Cristian Medina, do Boca Juniors – Foto: Imago

Por que o Cruzeiro não substituiu os amarelados?

Wesley Carvalho foi questionado sobre a decisão de não substituir os jogadores amarelados. Segundo ele, havia confiança de que os jogadores conseguiriam gerir a situação.

— Nós discutimos sobre isso (possibilidade de substituir os amarelados) no intervalo e entendemos que temos atletas de alto nível naqueles que levaram os cartões e que eles saberiam administrar e continuar no jogo, por isso não trocamos — explicou.

Foto de Maic Costa

Maic CostaSetorista

Maic Costa é mineiro, formado em Jornalismo na UFOP, em 2019. Passou por Estado de Minas, No Ataque, Superesportes, Esporte News Mundo, Food Service News e Mais Minas, antes de se tornar setorista do Cruzeiro na Trivela.
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