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Rony quebra jejum, Artur brilha, e Palmeiras se aproxima da vaga nas oitavas de final

Depois de perder a primeira rodada contra o Bolívar, na altitude, com time reserva, o time de Abel Ferreira ganhou todas pela fase de grupos

Com o primeiro gol de Rony desde março e dois de Artur, cada vez mais parecendo um reforço certeiro, o Palmeiras venceu o Cerro Porteño por 3 a 0 fora de casa, nesta quarta-feira, e se aproximou de uma vaga nas oitavas de final. Após estrear perdendo para o Bolívar na altitude com um time reserva, os alviverdes venceram as três rodadas seguintes e estão com nove pontos, empatados com os bolivianos na liderança.

A situação do Palmeiras é boa principalmente porque fará seus últimos dois jogos no Allianz Parque, contra o Barcelona de Guayaquil, com a mesma pontuação do Cerro Porteño, ambos com apenas três pontos, e depois contra o Bolívar. Um ponto será o bastante para assegurar mais uma classificação ao mata-mata da Libertadores.

O Cerro Porteño teve as primeiras chegadas, mas a vida do Palmeiras rapidamente ficou mais fácil, quando Gabriel Báez foi expulso por uma entrada dura em Artur, aos 15 minutos. O árbitro General Pablo Rojas havia dado cartão amarelo inicialmente, mas, chamado pelo VAR, revisou o lance e decidiu pelo vermelho. Sem demora, o placar foi aberto, após Zé Rafael roubar uma bola no meio-campo. Ele acionou Rony em velocidade, pela esquerda da entrada da área. Artur recebeu o passe de frente e bateu colocado para fazer 1 a 0.

A superioridade palmeirense foi absoluta no primeiro tempo. O Cerro Porteño não finalizou depois dos cinco minutos. O Palmeiras chegou a 13. Zé Rafael soltou a perna de fora da área, para boa defesa de Jean. Pouco depois, em cobrança de falta pela direita, Gustavo Gómez mergulhou e exigiu outra grande intervenção do goleiro brasileiro. Comendo a bola, Zé Rafael deu o passe na medida para Rony sair na cara de Jean, mas o atacante palmeirense bateu para fora ao tentar encobri-lo.

A melhor chance de chegar ao intervalo com mais folga caiu nos pés de Rony, que não marcava há 12 jogos. Não foi dessa vez que o maior artilheiro do Palmeiras na Libertadores quebrou seu jejum. Recebeu o rebote de mais uma defesa importante de Jean, após chute pela direita de Veiga, com o gol livre, pela esquerda da grande área, mas mandou de primeira para fora.

Mas o Palmeiras não sentiu falta. Aos 13 minutos, Dudu recebeu pela esquerda e rolou para Rony, que chegou cruzando rasteiro à segunda trave, onde Artur apareceu para escorar. Com o segundo gol, Abel Ferreira aproveitou para começar a usar o banco de reservas, com as entradas de Jhon Jhon, Richard Ríos e Breno Lopes.

Um erro de Luan na saída de bola quase reacendeu o Cerro Porteño. Pressionado pela direita, tentou o recuo para Weverton, mas Diego Churrín chegou antes e interceptou tocando de lado. A bola tirou tinta da trave. E aí, o alívio para Rony. Luan compensou com um belo passe às costas da defesa, onde o atacante apareceu para dominar antes de driblar Jean e tocar para o gol vazio.

Novas alterações no Palmeiras, com Jailson e Flaco López. A má notícia foi a expulsão de Richard Ríos, que levou um empurrão de Ángel Lucena e caiu com os braços para trás. O árbitro considerou que ele acertou o rosto do adversário e mostrou o cartão vermelho. Cada lado ficou com um jogador a menos. Os espaços extras em campo não geraram tantas chances assim, e o placar se manteve.

Foto de Bruno Bonsanti

Bruno Bonsanti

Como todo aluno da Cásper Líbero que se preze, passou por Rádio Gazeta, Gazeta Esportiva e Portal Terra antes de aterrissar no site que sempre gostou de ler (acredite, ele está falando da Trivela). Acredita que o futebol tem uma capacidade única de causar alegria e tristeza nas mesmas proporções, o que sempre sentiu na pele com os times para os quais torce.
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