Libertadores

Bahia reencontra velhos fantasmas em derrota dolorida para o Nacional

Tricolor saiu na frente, mas sofreu virada e terminou com derrota por 3 a 1 para o time uruguaio

Após cinco vitórias seguidas e invencibilidade na Libertadores, o Bahia tomou um choque de realidade e sofreu com problemas antigos nesta quarta-feira (7), quando perdeu de virada para o Nacional por 3 a 1. O confronto na Arena Fonte Nova lotada, pela quarta rodada do grupo F, teve fantasmas que Rogério Ceni tem tido que lidar há algum tempo.

Contra um bem compacto 5-4-1 do lado uruguaio, o Tricolor encontrou enormes dificuldades para conseguir infiltrar na defesa adversária. Rodou a bola, procurou espaços e, quando encontrou, desperdiçou boas porque os atacantes estavam bem pressionados pelos rivais. A exceção foi o lindo gol de Jean Lucas, no primeiro minuto do segundo tempo, em linda jogada de Caio Alexandre e assistência de Willian José.

A felicidade, porém, durou pouco e veio com outro problema. Considerando Brasileirão, Liberta e Copa do Brasil em 2025, o time baiano sofreu cinco gols em jogadas pelo alto. Hoje, o sexto. Em escanteio de Millán, Morales finalizou com perfeição, sozinho na marca do pênalti para empatar.

O mandante ficou grogue e a virada veio pouco depois em contra-ataque finalizado por Nico López, ex-Internacional. O mesmo atacante começou outro contragolpe mortal, aos 40, e Millán completou a segunda assistência de Villalba no dia.

A derrota mantém o Bahia como líder da chave — podendo ser ultrapassado pelo Inter, que enfrenta o Atletico Nacional amanhã –, mas o time, nas duas rodadas finais, terá dois confrontos fora de casa.

Bahia não encontra espaços e quase sofre gol do Nacional no 1º tempo

A linha de cinco defensores e quatro meio-campistas do time uruguaio fez bem o seu trabalho e freou o Bahia em boa parte da etapa inicial. Mesmo que conseguisse furar o bloqueio, o Tricolor não encontrava o cenário ideal para uma finalização certeira. Foi exatamente esse roteiro nas melhores oportunidades do mandante.

Quando Jean Lucas saiu na cara do gol, o goleiro já chegou fechando e impediu a finalização, quase igual ao que Erick Pulga passou ao receber passe de Everton Ribeiro, dominar mal e dar de graça para Mejía. O mesmo ponta teve outra chance, em linda enfiada de Caio Alexandre, mas dessa vez foi bloqueado pela defesa em chute colocado. Willian José acertou o gol em cabeçada, só não esperava linda defesa do arqueiro uruguaio.

O time da casa ainda cedeu espaços para o adversário ter suas chances. Marcos Felipe salvou, na frente de Nico López, uma bomba que veio após bom toque de Boggio. O Nacional ainda chegou outra vez, aos 44, quando um cruzamento perigoso passou pela área sem ninguém tocar.

Jean Lucas em jogo do Bahia
Jean Lucas em jogo do Bahia (Foto: Divulgação/Conmebol Libertadores)

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Tricolor começa bem etapa final, mas sucumbe rápido

O gol cedo deu justiça ao jogo, mas o Bahia parou por aí. Não criou como fez na primeira parte e, em contra-ataque que Pulga teve nos pés a bola para ampliar em superioridade numérica, errou o passe, cedendo a chegada que culminou no escanteio do empate.

O Nacional começou uma blitz e, antes da virada, quase marcou duas vezes. Nico López, também em contragolpe, chutou na rede pelo lado de fora. Na sequência, o atacante obrigou defesaça de Marcos Felipe em bomba de longe. Muito mal no jogo, o mandante substituiu cinco vezes, as coisas não melhoraram e terminaram na derrota dolorida.

Foto de Carlos Vinicius Amorim

Carlos Vinicius AmorimRedator

Nascido e criado em São Paulo, é jornalista pela Universidade Paulista (UNIP). Já passou por Yahoo!, Premier League Brasil e The Clutch, além de assessorias de imprensa. Escreve sobre futebol nacional e internacional na Trivela desde 2023.
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