A péssima temporada vivida pelo Sporting dentro de campo começa a gerar consequências nos bastidores. Membros de diferentes órgãos diretivos anunciaram suas demissões e o clube convocou eleições extraordinárias para o próximo mês. Entre aqueles que renunciaram seus cargos está Godinho Lopes, que tinha mais dois anos de mandato na presidência.
“Em reunião, os titulares dos Órgãos Sociais do Sporting entenderam renunciar ao mandato para o qual foram eleitos, dando lugar à realização de uma Assembleia Geral Eleitoral no dia 23 de março. Os órgãos manterão as funções até à tomada de posse dos eleitos. Os Órgãos Sociais apelam a todos os torcedores que apoiem incondicionalmente todos os atletas das diversas modalidades neste período”, declarou o clube, em nota oficial.
Godinho Lopes permaneceu menos de dois anos à frente do Sporting. Durante seu mandato, o dirigente conviveu com o clima de instabilidade na diretoria e os maus resultados da equipe. Foram cinco treinadores contratados e um interino ao longo do período, quatro deles se revezando no comando apenas nesta temporada.
Eliminado na fase de grupos da Liga Europa, bem como na Copa da Liga de Portugal e na Taça de Portugal, o Sporting faz fraca campanha no Campeonato Português. Os leoninos ocupam a modesta nona colocação, com apenas quatro vitórias em 17 rodadas.
Segundo a imprensa portuguesa, alguns nomes já começam a preparar suas candidaturas para a presidência do clube. A maior surpresa da lista é José Couceiro, treinador que passou pelo banco de reservas lisboeta em 2011. Já Godinho Lopes também não descarta uma possível recandidatura.
