Como era o futebol na última vez que Messi e Cristiano Ronaldo ficaram de fora da Bola de Ouro
Relembre como era o mundo do futebol na última vez que Lionel Messi e Cristiano Ronaldo não foram indicados à Bola de Ouro
Pela primeira vez desde 2003, nem Lionel Messi, tampouco Cristiano Ronaldo, foram indicados à Bola de Ouro, que irá premiar os melhores atletas de 2023/24. Maiores vencedores do prêmio organizado pela revista France Football, ambos os jogadores sequer ficaram entre os 30 candidatos.
O argentino é recordista em Ballon d'Ors, tanto que foi eleito o melhor jogador do mundo em oito oportunidades: 2009, 2010, 2011, 2012, 2015, 2019, 2021 e 2023. Já o português aparece logo atrás com cinco conquistas: 2008, 2013, 2014, 2016 e 2017.
Messi está no Inter Miami desde julho do ano passado. De lá para cá, o craque disputou 29 jogos oficiais, marcou 25 gols e deu 16 assistências. Nos Estados Unidos, o argentino foi campeão da Leagues Cup de 2023 e da Copa América 2024.
CR7 deixou o futebol europeu em janeiro de 2022, quando se juntou ao Al-Nassr. Na última temporada na Arábia Saudita, o português atuou em 51 partidas, balançou as redes 50 vezes, deu 13 passes para gol. Além disso, foi campeão da Copa dos Campeões Árabes no ano passado.
Com o fim da era Lionel Messi e Cristiano Ronaldo na Bola de Ouro, você lembra como era o mundo do futebol na última vez que a dupla ficou de fora da lista de indicados a melhor do mundo? A Trivela te relembra.
Como era o mundo do futebol quando Messi e CR7 não foram indicados à Bola de Ouro?
Para início de conversa, Messi ainda era uma promessa das categorias de base do Barcelona, enquanto Cristiano Ronaldo tinha acabado de ser anunciado pelo Manchester United após surgir como um meteoro no Sporting, em 2003.
Naquele ano, o vencedor da Bola de Ouro foi Pavel Nedved, que levou a Juventus à final da Champions League e foi um dos principais responsáveis pelo título da Serie A na temporada anterior.
O pódio da premiação foi completado por Thierry Henry, do Arsenal, e Paolo Maldini, do Milan. Dali para frente, o argentino e/ou o português passaram a ser consecutivamente candidatos ao Ballon d'Or.
Brasil era a melhor seleção do mundo
O atual campeão da Copa do Mundo era o Brasil, que levantou o penta em 2002. Itália e Alemanha ainda eram tricampeãs — atualmente são tetra. A Argentina conquistaria o tri somente em 2022.
Já a França nem sonhava que conquistaria seu segundo Mundial. E o que dizer da Espanha, que só venceria a Copa do Mundo em 2010 — seu primeiro título no torneio.
Milan era o campeão europeu
O Milan tinha acabado de vencer a Champions League 2002/03 quando Lionel Messi e Cristiano Ronaldo não foram indicados à Bola de Ouro. Naquela temporada, os Rossoneri foram hexacampeões do torneio — o hepta (e último título) só viria em 2006/07.
Talvez o maior contraste seja no Real Madrid, que tinha “apenas” nove taças da Liga dos Campeões até então. O craque português foi fundamental para ajudar os Merengues a recuperaram sua hegemonia no torneio. Agora, são 15 títulos no total.
No Barcelona, a situação não era tão diferente assim. Até 2003, o Barça só tinha levantado o troféu da competição uma vez. Com o gênio argentino, esse número pulou para cinco.
Durante a era Messi-Cristiano Ronaldo, Liverpool (2), Bayern de Munique (2), Chelsea (2), Manchester United (1), Internazionale (1), Porto (1) e Manchester City (1) foram campeões da Champions.
Futebol brasileiro e Libertadores
Contudo, nada se compara com o futebol brasileiro e a Libertadores. Tudo era bem diferente desde a última vez que Messi e CR7 não foram indicados à Bola de Ouro. O atual campeão nacional era o Santos (2002) — Cruzeiro seria campeão no final de 2003.
Olímpia levantou a principal taça do futebol sul-americano também em 2002, derrotando o São Caetano na final — enquanto o Boca Juniors cravou mais uma vez seu nome na Glória Eterna no ano seguinte.
De lá para cá, as seguintes equipes venceram o Brasileirão: Corinthians (4), Palmeiras (4), São Paulo (2003), Flamengo (3), Fluminense (2), Cruzeiro (2), Santos (1) e Atlético-MG (1).
O Vasco ainda não tinha nenhum rebaixamento — hoje em dia são quatro. Botafogo e Grêmio ainda cairiam para a Série B duas vezes cada. Palmeiras, Atlético-MG, Corinthians, Athletico-PR, Cruzeiro e Internacional também jogariam a Série B.
Por último, River Plate (2), Palmeiras (2), Flamengo (2), Internacional (2), Boca Juniors (1), Once Caldas (1), Estudiantes (1), São Paulo (1), Grêmio (1), Santos (1), Atlético Nacional (1), San Lorenzo (1), LDU (1), Corinthians (1), Atlético-MG (1) e Fluminense (1) ganhariam a Libertadores.