Tuchel: “Forte adversário, um típico time sul-americano. Sabíamos que tínhamos que ser pacientes”
Chelsea venceu o Palmeiras na prorrogação e seu técnico, Tuchel, ressaltou a dificuldade do adversário e como o time persistiu para sair com a vitória

A conquista do título Mundial teve um peso para o Chelsea. Foi a primeira vez que os ingleses ficaram com a taça, algo que não aconteceu em 2012, quando tiveram a primeira chance. O jogo contra o Palmeiras foi difícil, com uma vitória por 2 a 1 conquistada na prorrogação, ainda que os Blues tenham demonstrado superioridade no jogo.
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“Nunca para. Queremos continuar ganhando títulos. No final, se você marcar tarde, precisa de sorte para fazer isso, mas fomos implacáveis e não paramos de tentar”, disse o treinador. “Não desistimos. Tivemos a vantagem, então perdemos, mas nunca paramos. Foi merecido, mas também tem algo de sorte quando você faz o gol no final”.
“O pênalti de Kai Havertz não pareceu nervoso, mas certamente ele estava. Você não pode não estar nervoso nessa situação. Confiamos nas estatísticas e estamos felizes por ele”, continuou Tuchel. “Estou parte disso [de ganhar todos os títulos possíveis] e estou feliz que tivemos a chance. Dissemos antes no vestiário: ‘que oportunidade’. Nós todos sonhamos em termos finais assim. Não há arrependimentos. Ainda há coisas a vencer e nunca para”, disse o técnico logo depois do jogo.
Na coletiva de imprensa, Tuchel elogiou o Palmeiras e o comportamento do seu time, que se manteve firme na proposta para seguir pressionando até marcar os gols que levaram à vitória difícil, por 2 a 1, na prorrogação.
“Forte adversário. Para mim, um típico time sul-americano. Muito, muito bom individualmente e uma enorme solidariedade e disciplina e um enorme sacrifício sem a bola. Eles podem defender, podem sofrer e defendem todos juntos. Então, sabíamos que podia ser difícil criar chances e meias chances. E sabíamos que tínhamos que ser pacientes e implacáveis ao mesmo tempo”, comentou o técnico do Chelsea.
“Devo dizer que a equipe foi muito bem na prorrogação para controlar a partida completamente. E os caras do banco tiveram um grande impacto. E, claro, se você tiver uma penalidade tardia, você também tem sorte, claro. Mas eu acho que nós merecemos porque não demos muitas chances e nunca paramos de tentar, e nunca paramos como, sendo ativos, fazendo o máximo para o jogo. Então, sim, aceitamos como é, é um adversário final e difícil e é uma vitória fantástica, claro”.
Título dedicado a Abramovich
Roman Abramovich é o dono do Chelsea e o treinador Thomas Tuchel encontrou rapidamente com ele no gramado em Abu Dhabi após a partida. “É para ele, sem dúvida é para ele”, afirmou o treinador do Chelsea. “Nos encontramos rapidamente no campo depois da final, ele disse ‘parabéns’ e respondi: ‘parabéns, é para você, é seu clube e é sua contribuição e sua paixão que tornaram isso possível’ e estou feliz em fazer parte disso. Então, é claro que o troféu é para ele”.
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Kai Havertz: “Sempre sonhei com isso quando criança”

Autor de gol na final da Champions League e agora também no Mundial de Clubes, Kai Havertz comentou depois do jogo sobre o efeito e a conquista. “É incrível. Depois de sermos campeões da Europa, agora campeões do mundo. Soa melhor”, comentou.
“Eu estava nervoso [ao bater o pênalti], tenho que ser honesto. É um grande pênalti. É maluco. Foi bom manter os nervos no lugar. Estou muito feliz. Eu era o terceiro batedor de pênaltis, mas era o único que ainda estava em campo. Meus colegas de time me deram confiança. Sempre sonhei com isso quando criança. É um sentimento incrível para mim”.