‘Patinho feio’: Renato Gaúcho explica segredo para Fluminense surpreender no Mundial
Técnico do Tricolor das Laranjeiras também revelou torcida para quem deve ser adversário na semifinal do torneio
Após eliminar o Al-Hilal nas quartas de final, o Fluminense segue firme na luta pelo título do Mundial de Clubes. Apesar de não ter grandes investimentos, o Tricolor das Laranjeiras está superando gigantes nos Estados Unidos jogo após jogo — e Renato Gaúcho tem a receita para esse sucesso.
Em coletiva, o treinador do Fluminense valorizou o ambiente que construiu junto aos jogadores no vestiário. Para Renato, a importância de cada decisão tem sido transmitida para o grupo, que está fazendo de tudo para conseguir os resultados dentro de campo.
— (Os jogadores) Me chamam de gênio, me dão banho, brincam. Mas isso é um time de uma família. A gente conversa bastante, troca bastante ideia, se sacaneia. Nosso ambiente é maravilhoso — começou Renato.
— É o patinho feio. A gente perde para esses clubes da Europa em termos financeiros. Dentro de campo, é outra história. São 11 contra 11, vai ganhar quem quer mais. Os adversários querem, mas a gente tá querendo sempre mais.
Renato quer Fluminense x Palmeiras na semifinal
Agora, o Tricolor das Laranjeiras aguarda a decisão entre Palmeiras x Chelsea para conhecer seu próximo adversário no torneio. Entretanto, se depender do treinador do Fluminense, a semifinal do Mundial deve ser brasileira.
— Eu não tenho preferência (por adversário). No fundo, irei torcer para o Palmeiras, porque é mais um clube brasileiro. Nós estamos representando bem o futebol brasileiro, assim como vinham Flamengo e Botafogo — argumentou Renato.
O duelo entre brasileiros e ingleses acontece nesta noite (4), às 22h (horário de Brasília), no Lincoln Financial Field, na Filadélfia. O Tricolor das Laranjeiras, por sua vez, volta a entrar em campo na próxima sexta-feira (11), no mesmo horário, em Nova Iorque. Resta saber contra quem.
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Como Fluminense parou Al-Hilal?
Contra o Al-Hilal, o Fluminense decidiu manter a formação com três zagueiros, como na vitória sobre a Internazionale, nas oitavas de final da competição. A estratégia permitiu o Tricolor das Laranjeiras frear o avanço dos sauditas.
O técnico do Fluminense explicou que decidiu manter o esquema tático justamente para se proteger da grande arma do time de Simone Inzaghi: a bola aérea. Aliás, foi em cobrança de escanteio que o Al-Hilal balançou as redes do Tricolor das Laranjeiras.
“Repeti o esquema hoje justamente porque tivemos muito pouco tempo para treinar. Como deu certo, achei melhor continuar, até porque o adversário tem a bola aérea muito forte. “Se tirássemos um dos zagueiros, nós iriamos ter problemas, da mesmo forma que teríamos contra a Inter”, justificou Renato Gaúcho.
— Na maior parte do jogo, tivemos o controle, soubemos sofrer mais uma vez, principalmente no final. Um jogo em uma Copa do Mundo é assim mesmo. Tivemos poucas oportunidades, mas soubemos aproveitar.
