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Weah, craque do Milan e melhor do mundo em 1995, sonhou em jogar… Na Juventus

Quando se pensa em George Weah, é inevitável lembrar do Milan. O ex-jogador da Libéria, atualmente com 50 anos, teve grandes atuações pelo clube rossonero e ficou cinco anos defendendo o time de Milão. Isso, porém, não fez com que uma paixão de infância tenha mudado. O melhor jogador do mundo em 1995, jogando pelo Milan, revelou ser apaixonado pela Juventus desde criança e sonhou ter atuado por lá.

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A Bola de Ouro é um dos prêmios de maior prestígio no futebol europeu. Até 1994, só jogadores nascidos no velho continente podiam ficar com a premiação oferecida pela revista France Football desde 1956. Tanto que era conhecido antes como “Jogador Europeu do ano”. Foi a partir de George Weah, em 1995, que jogadores nascidos em outras partes do mundo puderam passar a serem os vencedores. Ele também levou o prêmio da Fifa de melhor do mundo naquele ano.

Até hoje, Weah é o único africano a vencer o prêmio. Na época, tinha sido contratado pelo Miland e Fabio Capello e tinha brilhado no Paris Saint-Germain, semifinalista da Champions League da temporada anterior, sendo artilheiro da competição. Sua passagem no Milan foi marcante com a conquistas de dois títulos da Serie A, em 1995/96 e em 1998/99.

“A Juventus é o meu time favorito desde que eu era criança”, afirmou Weah ao L’Equipe. “Na Libéria, eu costumava jogar com a camisa da Juventus. Foi por causa de Michel Platini que me fez me apaixonar por essas cores. Quando eu o conheci, eu não conseguia parar de sorrir”, declarou.

George Weah, do Milan, marca contra a Juventus (Foto: Allsport UK /Allsport)
George Weah, do Milan, marca contra a Juventus (Foto: Allsport UK /Allsport)

Weah começou a carreira na Liberia, passou por Camarões e se transferiu para o Monaco em 1988, contratado por ninguém menos que Arsène Wenger. O atacante é muito grato ao treinador por isso, porque foi por ele que a sua carreira europeia começou. Depois do Monaco, foi jogar no Paris Saint-Germain em 1992, onde ficou até 1995, quando foi contratado pelo Milan.

Foi pelo clube rossonero que teve o maior sucesso da carreira, por jogar em uma liga de muita visibilidade na época, além de um clube com muito prestígio. Depois, passou por Chelsea, Manchester City e Olympique de Marseille antes de encerrar a carreira no Al-Jazira, em 2003. Mas para ele, faltou jogar na Juventus.

“Eu tenho a Juventus no meu sangue. Eu realmente queria jogar por eles, mas eu nunca tive a chance de fazer isso. Se eu pudesse ter escolhido, eu teria escolhido a Juventus e não o PSG depois do meu tempo no Monaco”, revelou o ex-jogador.

A maior frustração de Weah, porém, não foi não ter jogador pela Juventus. Orgulhoso de ser liberiano, ele queria levar o país a uma Copa do Mundo, mas nunca conseguiu. O ex-jogador se tornou político e se elegeu Senador da República em 2015. Para os torcedores do clube rossonero, Weah será sempre um ídolo pelo tempo que passou por lá. Mesmo com a vontade de ter jogado pela Juventus, que nunca se concretizou.

Foto de Felipe Lobo

Felipe Lobo

Formado em Comunicação e Multimeios na PUC-SP e Jornalismo pela USP, encontrou no jornalismo a melhor forma de unir duas paixões: futebol e escrever. Acha que é um grande técnico no Football Manager e se apaixonou por futebol italiano (Forza Inter!). Saiu da posição de leitor para trabalhar na Trivela em 2009, onde ficou até 2023.
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