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O Napoli tentou o jogo inteiro, mas sofreu para conseguiu superar o bloqueio da Juventus

Com 7 minutos, o jogo ficou complicado para o Napoli. Khedira tabelou com Pjanic e abriu o placar para a Juventus. A situação perfeita para a líder do Campeonato Italiano controlar o jogo, com base na sua excelente defesa. Recuou, fechou a área e deixou a batata quente nas mãos do Napoli que, em casa, atrás na tabela e no placar, precisava da vitória de qualquer jeito. E o time de Maurizio Sarri bem que tentou. Tentou jogo inteiro. Mas, no fim, só conseguiu superar o bloqueio adversário uma vez e ficou no empate por 1 a 1.

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Os números falam bastante. O Napoli teve 60% de posse de bola, contra uma Juventus que tem média de quase 55% na Serie A. Mas esse volume de jogo, com exceção do gol, exigiu apenas três defesas de Buffon e uma bola na trave, de Mertens. A Velha Senhora só acertou uma finalização: a do gol de Khedira. Os donos da casa deram quase o dobro dos passes dos visitantes. Apesar do bloqueio defensivo, não exagerou nos cruzamentos  (22, dentro da média do campeonato), nem nos lançamentos (40, abaixo da média de 58 na Serie A).

A insistência foi premiada com o gol de Hamsik, aos 15 minutos do segundo tempo, o 111º do eslovaco com a camisa do Napoli – apenas Maradona, com 115, tem mais. Foi uma das poucas infiltrações que o time conseguiu, aproveitando um vacilo de Bonucci. Hamsik já estava marcado por dois juventinos, mas o zagueiro italiano abandonou a linha de quatro para pressionar. O meia conseguiu, mesmo assim, tocar com Mertens e se projetou no buraco aberto por Bonucci. O belga devolveu antes de Khedira pressionar e Hamsik mandou no ângulo.

O Napoli sem dúvida buscou mais o jogo do que a Juventus, cuja proposta foi mais cautelosa e também funcionou. O empate ficou de bom tamanho, mas a Velha Senhora saiu de campo mais feliz. Ainda tem seis pontos de vantagem para a Roma, a oito rodadas do fim do torneio. O Napoli está em terceiro, a quatro da segunda posição, e a dez da liderança.

Foto de Bruno Bonsanti

Bruno Bonsanti

Como todo aluno da Cásper Líbero que se preze, passou por Rádio Gazeta, Gazeta Esportiva e Portal Terra antes de aterrissar no site que sempre gostou de ler (acredite, ele está falando da Trivela). Acredita que o futebol tem uma capacidade única de causar alegria e tristeza nas mesmas proporções, o que sempre sentiu na pele com os times para os quais torce.
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