Itália

Ver Dybala em campo com a Roma foi o único ponto alto do péssimo clássico com a Juve

Empate sonolento em 0 a 0 em Turim só teve de bom a presença de Dybala, aplaudido quando entrou em campo

Quem esperava um jogaço entre Juventus e Roma, pela terceira rodada da Serie A, terminou a tarde deste domingo (1º) decepcionado.

O time do técnico ítalobrasileiro Thiago Motta chegou empolgado para o duelo contra o time da capital italiana após duas vitórias seguidas no Campeonato Italiano.

A Roma, por sua vez, ainda não havia vencido sob o comando do técnico recém-chegado Daniele De Rossi, amargando um empate e uma derrota. Para o time da capital, essa seria a oportunidade ideal de vencer.

Este foi o primeiro jogo do argentino Paolo Dybala com a camisa giallorossi após o meia negar a proposta milionária do Al-Qadsiah, da Arábia Saudita.

Mas o que se viu, na verdade, foi um jogo chato. Esta é a única definição possível para os pouco mais de 90 minutos das duas equipes em campo.

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Domínio improdutivo marcou duelo

A Juventus até teve mais domínio do jogo e tentou criar mais, mas a verdade é que o confronto foi decepcionante.

Apesar da “pressão”, a Velha Senhora passou longe — e por muito — de qualquer oportunidade clara de gol, mesmo na primeira etapa, onde criou mais.

Mas “dominar” é completamente diferente de ser efetivo. E nisso, as duas equipes combinaram.

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Mas, nem tudo é terra arrasada. Olhando pelo lado da Juventus, apesar do empate ser um resultado não tão interessante quando esperavam, a equipe seguiu sem tomar gols no Campeonato Italiano nos três primeiros jogos. Uma solidez defensiva e tanto.

Querendo, ou não, essa estatística também pode ser considerada bem positiva para a Roma, já que a equipe levou dois gols nos primeiros dois jogos. Fora de casa, contra o líder do campeonato, não levar gol é um feito e tanto.

Duas finalizações no gol e só

A Juventus era uma das equipes que mais haviam marcado neste início da temporada na Itália e jogada diante da sua torcida, no Juventus Stadium.

A Roma, ao contrário dos rivais, chegou no clássico pressionado, com a vitória sendo quase que um ato obrigatório.

Mas na tarde deste domingo, não parecia muito que nenhuma as duas equipes queria tirar o zero do placar.

Juntas, as duas equipes deram apenas dois chute ao gol durante todo o jogo. As outras 12 finalizações somadas não chegaram nem perto das metas de Michele de Gregorio e Mile Svilar.

O jogo era um show de horrores quando o assunto era a parte ofensiva. Apesar do meio-campo bem postado das duas equipes, que dificultavam qualquer lance de muito perigo para ambos os lados, a pontaria, definitivamente, foi algo que não existiu em Turim.

Foto de Márcio Júnior

Márcio JúniorRedator de esportes

Baiano formado pela Faculdade Regional da Bahia. Cobriu de carnaval a Copa do Mundo na TVE Bahia, onde venceu o prêmio de reportagem do mês. Passou pela ALBA, Rádio Educadora, Superesportes e Quinto Quarto antes de se tornar repórter na Trivela.
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