O que levou Ryan Reynolds a tomar puxão de orelha de diretor do Wrexham?
Ator é um dos donos do clube e revela lição aprendida no futebol inglês

Os artistas Ryan Reynolds e Rob McElhenney, proprietários do Wrexham, precisaram parar com um hábito que costumavam ter nas partidas do time galês. O pedido foi feito pelo dirigente Shaun Harvey por ser uma atitude, digamos, cordial demais.
Os astros de Hollywood compraram o clube em 2020 e, desde então, muitos atletas passaram por lá. Alguns, inclusive, já deixaram o SToK Racecourse para vestir a camisa de adversários. “Amamos nossos antigos jogadores e desejamos o melhor para eles, independentemente de onde joguem”, disse Reynolds em entrevista ao “Daily Star”.
— No primeiro jogo em casa nesta temporada, Shaun Harvey veio correndo até Rob e eu, e nos disse para parar de desejar ‘boa sorte' ao time adversário. Futebol é isso. Agora eu entendi.
O mandatário reconheceu não ser fácil se despedir dos jogadores e até comparou isso ao show business, termo em inglês para se referir à indústria do entretenimento. Para ele, a conexão com o elenco é um dos pontos altos de comandar um clube de futebol: “Quando um jogador assina, fazemos chamada de vídeo com ele. Nos apresentamos, dizemos que pode nos ligar se precisar. Estamos aqui para ajudar. Tentamos sempre ser proativos”.
Ryan Reynolds e a emoção de comandar o Wrexham
Reynolds e McElhenney podem fazer muitas chamadas de vídeo no próximo mercado de transferências. O Wrexham foi comprado pelos artistas quando estava na quinta divisão inglesa e conquistou três acessos consecutivos. O mais recente foi no dia 26 de abril, ao vencer o Charlton por 3 a 0 na League One.
Com isso, o grupo comandado pelo técnico Phil Parkinson vai disputar a Championship (segunda divisão inglesa) na temporada 2025/26. Um dos nomes ligados a uma mudança para o time galês é Jamie Vardy, que vai deixar o Leicester em junho.

Ao comentar a trajetória do Wrexham, o ator de 48 anos destacou a emoção com os resultados e jogos. “Acho que não seria capaz de lidar com isso se fosse mais jovem. Eu não mudaria nada do meu tempo aqui. Não sei como alguém se cansa de algo assim”, afirmou.
— Eu amo tanto esse esporte agora que também o odeio.