Grupo de risco: dois jogadores do Villa talvez não estarão disponíveis para retomada, diz técnico

A Premier League deu contornos concretos ao seu plano de retomada após paralisação do coronavírus, com estádio neutros e protocolos rígidos para a volta dos treinos, mas ainda está longe de passar segurança de que o futebol possa voltar na Inglaterra em segurança. Segundo o The Athletic, os médicos dos clubes enviaram 100 questionamentos à liga, e o treinador do Aston Villa, Dean Smith, afirmou que dois de seus jogadores provavelmente não estariam disponíveis porque fazem parte ou estão próximos do grupo de risco.
[foo_related_posts]A ideia do “Projeto Recomeço” é que os clubes voltem a treinar em pequenos grupos em 18 de maio e que as partidas sejam retomadas em 12 de junho, mas os médicos enviaram, de acordo com o The Athletic, uma série de questionamentos sobre orientações que não anulam o risco de morte, responsabilidade e seguro, possível transmissão do vírus por meio de suor e pelas luvas dos goleiros e outros assuntos.
E se ainda houver riscos, mesmo que mínimos, seria natural se jogadores não se sentissem confortáveis. Dean Smith afirmou que um dos seus comandados é asmático e outro vive com a sogra que está em remissão de alguma doença que não foi especificada, mas, de qualquer maneira, tem a saúde vulnerável.
“Temos que ter cuidado. Certamente a transmissão não tem limites”, afirmou, à Sky Sports. “Todos querem voltar aos treinos, mas também querem ver os protocolos médicos primeiro. Há certo risco em voltar a treinar para todos os jogadores e eu acho que eles querem ter certeza de que será seguro”.
“Pelo que me disseram, temos que seguir o governo no momento. Há muitas questões hipotéticas, mas até recebermos as orientações do governo sobre como eles querem sair deste isolamento, há mais perguntas do que respostas neste momento”.
“A saúde e segurança dos jogadores são prioridades, e se eles não se sentirem confortáveis para voltar, você terá que voltar sem eles, quando for seguro fazê-lo. Temos que ouvir nossos jogadores. Temos que ouvir suas preocupações. Se os protocolos dizerem que podemos seguir em frente, então aqueles que puderem o farão”, completou.
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