Destino de jovens promessas no Chelsea é alerta para Ângelo
Relembramos 15 jovens promessas contratadas pelo Chelsea que não deram certo no clube quando garotos, embora alguns tenham virado grandes craques
O Chelsea se acostumou a investir em jovens jogadores durante as últimas duas décadas. Roman Abramovich sempre gastou fortunas em estrelas prontas para brilhar, mas também espalhou dinheiro em apostas para ver quais delas vingavam. Algumas deram certo: figuras como Arjen Robben, Joe Cole, Salomon Kalou e Eden Hazard simbolizam momentos importantes dos Blues, depois de comprados bem novos. Entretanto, até pelo volume enorme de negociações dos londrinos, há uma quantidade até maior de tiros n'água. Ao longo deste século, o Chelsea pagou €1 milhão ou mais em 47 jogadores de no máximo 21 anos. As frustrações são mais comuns. Não são poucos os garotos que rodaram por empréstimos, sobretudo ao parceiro de negócios Vitesse, sem nunca brilharem em Stamford Bridge.
Chegada de Todd Boehly não mudou projeto de investir em jovens
Todd Boehly chegou ao Chelsea há pouco tempo, mas o atual proprietário do clube não mudou muito a mentalidade de investir em jovens jogadores. Muitos deles tiveram dificuldades em meio ao caos vivido na última temporada dos Blues. Outros vão buscar seu lugar ao sol com o tempo. E nesta nova leva de garotos, alguns brasileiros surgem como alternativas. Andrey Santos foi o primeiro deles, mas não pôde integrar o elenco de imediato por conta dos entraves em seu visto de trabalho e passou os últimos meses emprestado ao Vasco que o revelou. Já nos próximos dias, quem pode desembarcar em Londres é Ângelo Gabriel.
O Chelsea teria oferecido €15 milhões pela promessa do Santos. Ângelo não conseguiu apresentar seu talento de maneira tão constante no Peixe, mas sua fama é enorme desde as categorias de base, em especial por aquilo que também demonstrou nas seleções de base. Os londrinos se mostram propensos a desembolsar uma pequena fortuna e confiar na evolução do ponta de 18 anos. Como de praxe, ele seria emprestado – o destino seria o Strasbourg, clube adquirido por Boehly recentemente.
Quem são os jovens que assinaram com o Chelsea e não vingaram por lá?
Assinar com o Chelsea não é sinônimo de sucesso, algo que vale de alerta a Ângelo. Mesmo muitos craques decepcionaram pelos Blues no início de suas carreiras. Abaixo, elencamos 15 jogadores que chegaram ainda novos a Stamford Bridge e não brilharam no clube. Alguns deles ainda dariam a volta por cima na carreira, sobretudo Kevin de Bruyne e Mohamed Salah. Outros voltaram pela porta da frente no próprio clube, como Romelu Lukaku e Nemanja Matic. Há também aqueles que emplacaram em ambientes mais modestos. A maioria, entretanto, nunca justificou as expectativas criadas de início.
Listamos alguns desses casos e você pode ler detalhes sobre cada um deles abaixo:
- Alcides
- Lucas Piazón
- Walace
- Kenedy
- Nathan
- Kevin de Bruyne
- Mohamed Salah
- Romelu Lukaku
- Abdul-Rahman Baba
- Marco van Ginkel
- Tomás Kalas
- Slobodan Rajkovic
- Franco di Santo
- Oriol Romeu
- Nemanja Matic
Alcides
Alcides teve um início de carreira meteórico. O zagueiro começou no Vitória e foi emprestado ao Schalke 04 quando tinha 18 anos. Disputou apenas dez partidas pelos Azuis Reais, mas se valorizou como campeão mundial sub-20 pela seleção brasileira no final de 2003. Teve um breve empréstimo ao Santos, até ser comprado pelo Chelsea em julho de 2004, por €900 mil. No entanto, o paulista de São José do Rio Preto nunca entrou em campo pelos Blues. Passou duas temporadas emprestado ao Benfica e depois seria cedido ao PSV, numa tentativa de fazê-lo emplacar como o zagueiro Alex – outro contratado pelo Chelsea junto ao Santos, mas que faria seu nome depois em Stamford Bridge. Alcides jogou um pouco mais na Eredivisie, mas nada suficiente para convencer os ingleses. Foi vendido em 2008, para o Dnipro. Depois disso, rodou por clubes como Náutico, Ferroviária, Athletico Paranaense, Criciúma e Matonense.
Lucas Piazón
Por algum tempo, Lucas Piazón foi considerado como o maior talento do futebol brasileiro entre os nascidos em 1994. Fez muito barulho nas categorias de base do São Paulo, após ser trazido do Athletico Paranaense. Também era figurinha carimbada nas seleções de base, presente na campanha até as semifinais do Mundial Sub-17 em 2011. O meia era cobiçado por diversos clubes europeus e o Chelsea levou a melhor, ao desembolsar €7,5 milhões por sua compra em 2011, com a chegada em janeiro de 2012. Todavia, suas chances foram raríssimas. Piazón passou os primeiros meses no segundo quadro dos Blues e disputou apenas três jogos pelo time principal. Depois disso, iniciou uma sequência de empréstimos pelos mais diversos países: passou por Málaga, Vitesse, Eintracht Frankfurt, Reading, Fulham, Chievo e Rio Ave, com seu melhor momento no ano que passou na Eredivisie. Teve contrato com o Chelsea por quase uma década, até sair em 2021 sem custos ao Braga. Desde o último ano é reserva do Botafogo.
Wallace
Wallace Oliveira é contemporâneo de Lucas Piazón nas seleções de base do Brasil. Cria do Fluminense, também fez parte da equipe semifinalista no Mundial Sub-17 de 2011 e disputou o Mundial Sub-20 em 2013. O garoto ganhava rodagem no time principal do Flu quando o Chelsea o contratou no final de 2012 por €5,4 milhões, enquanto a chegada se deu no segundo semestre de 2013. Wallace, contudo, nunca entrou em campo pelos londrinos. Passou uma temporada como reserva da Internazionale, antes de ser cedido ao Vitesse. Passou também sem brilho por Carpi e Grêmio, até ficar sem contrato em 2018. Defendeu o Figueirense, mas os problemas físicos minaram sua passagem pelo clube. Atualmente joga pelo Sampaio, na terceirona do Carioca.
Kenedy
Kenedy foi mais um que fez a ponte entre Xerém e Stamford Bridge. O ponta disputou Mundial Sub-17 com a Seleção em 2013, ao mesmo tempo em que surgia como um prodígio no Fluminense. Teve boas oportunidades no primeiro time tricolor, o que levou o Chelsea a pagar €8 milhões por sua contratação em 2015, quando o novato tinha 19 anos. Kenedy foi aproveitado em sua primeira temporada por José Mourinho e disputou 14 partidas pela Premier League, improvisado até como lateral esquerdo. Seria depois emprestado ao Watford e teve uma grave lesão no joelho. Depois disso, só disputou mais dois jogos pelos Blues na Premier League. Conseguiu um relativo sucesso emprestado ao Newcastle e foi bem em La Liga, nos aguerridos times de Getafe e Granada. Não deu certo no Flamengo e até reapareceu pelo Chelsea em 2021/22. Contudo, em setembro de 2022, foi vendido por €500 mil ao Valladolid. Pouco jogou no time rebaixado em La Liga.
Nathan
A trajetória de Nathan não foge muito de outros brasileiros do Chelsea: era visto como uma grande esperança nas categorias de base do Athletico Paranaense, a ponto de ser lançado ainda garoto na Libertadores. Também esteve no Mundial Sub-17 de 2013. Sua contratação pelos Blues ocorreu em julho de 2015, aos 19 anos, por €4 milhões. Foi emprestado de imediato ao Vitesse, onde ficou duas temporadas. Defendeu depois Amiens e B-SAD. Nunca atuou numa partida oficial pelo Chelsea, até fazer o caminho de volta ao Brasil, emprestado ao Atlético Mineiro em 2018. Ficaria em definitivo no país, contratado pelo Galo. Depois jogou ainda pelo Fluminense e neste ano assinou com o Grêmio. Aos 27 anos, oscilou entre bons e maus momentos no Brasileirão nestes últimos anos.
Kevin de Bruyne
De todos os jovens jogadores que não deram certo no Chelsea, Kevin de Bruyne é provavelmente o maior arrependimento. O meio-campista começou a chamar atenção no Genk muito cedo, fazendo maravilhas no Campeonato Belga aos 18 anos. Seria campeão nacional com os alviazuis em 2010/11 e assinou com o Chelsea em janeiro de 2012, por €8 milhões. De Bruyne acabou emprestado ao Werder Bremen logo de cara e fez uma boa temporada na Bundesliga. Existia a promessa de ser aproveitado por José Mourinho em 2013/14, mas só disputou nove partidas pelos Blues. Em janeiro de 2014, o Wolfsburg se dispôs a pagar €22 milhões pelo meia. Os londrinos preferiram o dinheiro e os Lobos ganharam na loteria. O craque ficou uma temporada e meia na Volkswagen Arena, liderando grandes campanhas, com um vice na Bundesliga e o título na Copa da Alemanha. O Manchester City desembolsou €76 milhões em agosto de 2015 e a Premier League recebia de volta um dos melhores jogadores de sua história.
Mohamed Salah
O Basel foi o grande descobridor de Salah, ao encontrá-lo no El Mokawloon e contratá-lo por €2,5 milhões. O atacante se tornou um ídolo instantâneo dos suíços e protagonizou a campanha até as semifinais da Liga Europa de 2012/13, com a eliminação diante do Chelsea. Os Blues compraram o ponta de 21 anos em janeiro de 2014, por €16,5 milhões. Salah mostrou pouco futebol no primeiro ano em Stamford Bridge, com 19 partidas e apenas dois gols. Chegou a ser criticado publicamente por José Mourinho. O Chelsea optou por emprestá-lo à Fiorentina em janeiro de 2015, com um bom semestre na Viola. Depois, ficaria uma temporada emprestado à Roma, onde começou a arrebentar. A Loba o comprou em definitivo por €15 milhões. Depois de mais um ano sensacional na Serie A, Salah assinou com o Liverpool por €42 milhões. Foi mais uma figura lendária da Premier League que só vingou depois, como gigante em Anfield.
Romelu Lukaku
Romelu Lukaku apareceu ainda novo para o futebol, ao estrear pelo Anderlecht quando tinha acabado de completar 16 anos. O prodígio atuou pelos violetas por duas temporadas e até ganhou a primeira convocação à seleção belga. Era chamado de “novo Drogba”. E com o velho Didier encaminhando o fim de seus anos no Chelsea, o clube inglês pagou €15 milhões pelo adolescente em agosto de 2011. Durante sua primeira temporada, Lukaku variou entre o segundo quadro e o time principal, acumulando suas primeiras aparições na Premier League, mas ausente na conquista da Champions. Em 2012/13, o garoto foi emprestado ao West Brom e chamou atenção. Porém, quando se imaginava que poderia dar certo no Chelsea, foi emprestado ao Everton em 2013/14. Começou a se destacar nos Toffees, que pagaram €35 milhões por sua compra em 2014 – um dinheiro que serviu para os londrinos buscarem Diego Costa. A carreira de Lukaku pode não ser linear, mas não se nega seu status enorme na seleção da Bélgica e na Internazionale. Só não deu certo no Manchester United e no próprio Chelsea, que quebrou a cara ao recomprá-lo por €110 milhões.
Abdul-Rahman Baba
Formado pelo Dreams FC, uma das principais categorias de base de Gana, Abdul-Rahman estourou cedo na Alemanha. O lateral se destacou primeiro no Greuther Fürth e depois virou um dos melhores laterais na Bundesliga na única temporada em que defendeu o Augsburg. Os bávaros tiraram a sorte grande: um ano depois de gastarem €2,5 milhões pela compra, receberam €26 milhões pela venda ao Chelsea, em agosto de 2015. A campanha do vice na Copa Africana de Nações em 2015 influenciou. Aos 21 anos, Baba ganhou espaço em seu primeiro ano nos Blues e disputou 23 partidas. Não agradou e seria escanteado a outros clubes. Não deu certo no Schalke 04, no Stade de Reims, no Mallorca, no PAOK e no Reading. Aos 28 anos, o defensor ainda tem contrato com o Chelsea até junho de 2024, após renovar em 2021. Entretanto, deverá mais uma vez ser cedido. Como consolo, Baba virou uma figura importante na seleção de Gana. Disputou 50 partidas pelos Estrelas Negras e esteve presente na última Copa do Mundo.
Marco van Ginkel
Marco van Ginkel surgiu no “quintal” do Chelsea: o meio-campista é prata da casa do Vitesse. Começou ainda criança nos aurinegros e estreou no time principal em 2010, aos 17 anos. Mesmo tão jovem, o volante se transformou num dos principais jogadores em Arnheim e também recebeu o prêmio de maior revelação da Eredivisie na temporada 2012/13. Foi a deixa para que o Chelsea pagasse €9,4 milhões pela promessa de 20 anos, quando já tinha mais de 100 partidas como profissional. A temporada de Van Ginkel em Stamford Bridge foi bastante infeliz. Disputou só quatro partidas pelo clube e teve uma séria lesão ligamentar. Sua sequência de empréstimos começou com apagadas passagens por Milan e Stoke City. Deu certo quando voltou à Eredivisie e defendeu o PSV. Foram sucessivos empréstimos aos Boeren, até assinar em definitivo ao final de seu contrato com os Blues, em 2021. Não virou um craque, mas teve bons momentos em Eindhoven, até voltar ao Vitesse na última temporada.
Tomás Kalas
Kalas foi contratado pelo Chelsea mais por aquilo que fez nas seleções de base da República Tcheca. O zagueiro mal tinha atuado pelo time principal do Sigma Olomouc quando os Blues pagaram €6 milhões pelos serviços do jogador de 17 anos recém-completados, em agosto de 2010. Os londrinos foram bastante precipitados. Kalas integrou de início o segundo quadro do Chelsea. Seria emprestado ao Vitesse e ficou por duas temporadas na Eredivisie. Entretanto, não conseguiu um grande salto na Inglaterra. Suas duas únicas aparições com os Blues pela Premier League aconteceram em 2013/14. Emprestado ao Colônia, o tcheco sequer figurou pela equipe principal dos Bodes. A partir de então, ele se firmaria como um jogador de nível de Championship. Foi emprestado a Middlesbrough, Fulham e Bristol City. Diante dos bons serviços prestados na segundona, o Bristol pagou €9 milhões pelo beque, que virou titular e só perdeu espaço pelas lesões na última temporada. O defensor chegou à seleção principal da República Tcheca, titular na última Eurocopa.
Slobodan Rajkovic
Rajkovic foi a primeira aposta frustrada do Chelsea entre futuras promessas. O zagueiro surgiu muito cedo no OFK Belgrado, com sua estreia pelo Campeonato Sérvio aos 15 anos. O Chelsea resolveu contratá-lo pouco depois, quando já tinha completado 16 anos, por €2 milhões. De qualquer maneira, o beque ficou uma temporada a mais na Sérvia. Sua chegada à Inglaterra só se sucedeu em agosto de 2007, emprestado de início ao PSV. Não teve tanto destaque, mesmo no time campeão da Eredivisie. Passou depois pelo Twente, mas o fato de cuspir num árbitro durante as Olimpíadas de 2008 gerou um gancho de 12 meses. Voltou a tempo de ser campeão, como reserva, da Eredivisie 2009/10. Depois não deslanchou no Vitesse. De volta aos Blues, participou da pré-temporada com André Villas-Boas em 2011/12, mas acabou vendido ao Hamburgo. Também não deu certo na Bundesliga. Depois rodou por Darmstadt, Palermo, Perugia, Lokomotiv Moscou, TSC e MTK Hungria. Aposentou-se em 2022, com 19 partidas disputadas pela seleção da Sérvia.
Franco Di Santo
Franco Di Santo nasceu na Argentina, em Mendoza, mas atravessou a fronteira para iniciar a carreira no Audax Italiano. Virou um fenômeno no Campeonato Chileno, com participações também na Copa Sul-Americana. Integrava também as seleções de base da Argentina e o Chelsea resolveu levá-lo em janeiro de 2008. Os londrinos pagaram €4,5 milhões pelo centroavante de 18 anos. Di Santo estreou com Felipão e disputou 16 partidas na temporada 2008/09, mas sem marcar um gol sequer. Nunca mais teria chance nos Blues, porque logo se viu que não era jogador de primeiro nível. Não foi bem emprestado ao Blackburn e acabou vendido ao Wigan por €2,4 milhões em 2010. Fez parte do time campeão da Copa da Inglaterra e recuperou um pouco de seu prestígio. Também teve um momento positivo na Bundesliga, com 13 gols pelo Werder Bremen em 2014/15. Mas não vingou no Schalke 04, nem no Rayo Vallecano. Não deixou saudades no Atlético Mineiro. Desde então rodou também por San Lorenzo, Göztepe, Tijuana e Universidad Católica.
Oriol Romeu
Oriol Romeu tinha a chancela de La Masía. O meio-campista passou pela base do Espanyol, mas se desenvolveu mesmo no Barcelona. Era uma das promessas do Braça B nos tempos em que Luis Enrique era o treinador, enquanto chegou a ser alçado por Pep Guardiola ao primeiro time. O volante ainda ganhou moral com as seleções espanholas de base, até fechar com o Chelsea em julho de 2011, por €5 milhões. Romeu participou da campanha do título na Champions 2011/12, mas passou a maior parte dos jogos como reserva. Já em 2012/13, sofreu uma séria lesão que atrapalhou sua progressão. O meio-campista teve empréstimos a Valencia e Stuttgart. Foi vendido ao Southampton por €7 milhões em 2015 e, no fim das contas, se tornou um nome digno na Premier League. Chegou a ser eleito o melhor jogador dos Saints em 2016/17 e totalizou sete temporadas no clube, com mais de 250 partidas. Saiu em 2022/23, de volta à Catalunha com o Girona.
Nemanja Matic
Matic é um caso específico desta lista. É o único a dar certo no Chelsea, mesmo sem emplacar quando chegou garoto ao clube. O sérvio começou no Kolubara e ganhou relevância pelo Kosice, na Eslováquia. Já era atleta da seleção da Sérvia quando o Chelsea investiu €1,75 milhão na compra do jovem de 21 anos. O volante só fez três partidas pelo primeiro quadro dos Blues e passou a maior parte da temporada 2008/09 com o time reserva. Isso até que saísse emprestado ao Vitesse e se desse bem na Eredivisie. O Benfica pagou €5 milhões pelo meio-campista e ele realmente desabrochou em Portugal, com excelentes temporadas. Não à toa, o Chelsea resolveu pagar €25 milhões para levá-lo de volta em janeiro de 2014. A partir de então, Matic virou uma peça central com José Mourinho, essencial no título da Premier League 2014/15. Foram três temporadas e meia com os londrinos, totalizando 154 jogos. O clube ainda lucrou ao vendê-lo por €44,7 milhões para o Manchester United de José Mourinho em 2017. Foi um nome também de relevo nos Red Devils e, nesta temporada, se reuniu de novo com Mourinho na Roma.