Premier League

Douglas Luiz foi o artilheiro da goleada de um Aston Villa que se tornou imbatível em casa

Aston Villa, de Unai Emery, está próximo dos líderes e chegou a 11 vitórias consecutivas pela Premier League como mandante

Douglas Luiz marcou mais duas vezes neste domingo e já quase igualou o total de gols que fez na última temporada da Premier League, contribuindo para o Aston Villa vencer o West Ham por 4 a 1 no Villa Park, em um duelo entre dois dos bons times da Inglaterra que não decepcionou. Ollie Watkins fez o terceiro, confirmando seu próprio momento iluminado, e Leon Bailey fechou o placar com uma bela jogada.

O momento do Aston Villa como mandante é assustador. São 11 vitórias consecutivas pela Premier League, com apenas cinco gols sofridos nessa sequência. E não pegou apenas babas porque recebeu duas visitas do Brighton, uma do Newcastle e outra do Tottenham, além do próprio West Ham, campeão da Conference League. Pela atual edição, quatro jogos, quatro vitórias e 17 gols marcados.

Com uma batida de fora da área e um pênalti convertido, Douglas Luiz chegou a cinco gols pela liga inglesa após marcar seis na edição passada. Watkins também tem cinco, contando um hat-trick na goleada por 6 a 1 sobre o Brighton. Retornou à seleção inglesa na última Data Fifa e deixou a sua marca em amistoso contra a Austrália.

Após um começo muito forte, o West Ham tem apenas uma vitória nas últimas cinco rodadas, mas segue perto da parte de cima da tabela, em nono lugar, com 14 pontos. O Aston Villa chegou a 19 e está na quinta colocação, a apenas dois pontos do líder Manchester City. O Tottenham pode chegar a 23 se vencer o Fulham nesta segunda-feira.

Douglas Luiz, o artilheiro

Douglas Luiz começou a calibrar a perna com uma batida de fora da área, buscando o ângulo de Areola, que se esticou para fazer uma grande defesa aos 12 minutos. Na cobrança do escanteio, Konsa recebeu na segunda trave, mas pegou com a coxa e não conseguiu colocar muita força na bola. O primeiro gol saiu em um ataque em transição e bem trabalhado dos anfitriões. Diaby acelerou na ponta esquerda. Watkins mudou o ritmo, prendeu a bola, deixou com Zaniolo e recebeu de volta dentro da área. Com um toque para trás acionou Luiz, que bateu rasteiro. Areola demorou para reagir.

Watkins teve a chance de ampliar pouco depois, com um chute firme por baixo, e o West Ham ainda não havia feito muita coisa. Melhorou nos minutos finais do primeiro tempo. Quase teve um pênalti quando Konsa bloqueou Edson Álvarez com o braço, a centímetros da grande área, Lucas Paquetá tentou uma bicicleta, e Coufal cruzou com perigo depois de dar um rolinho em Zaniolo.

Assim que a partida foi retomada, Paquetá tocou para Álvarez na fogueira, Konsa interceptou e foi derrubado na lateral da grande área. Luiz cobrou o pênalti no meio com segurança e ampliou para o Aston Villa. O West Ham reagiu rapidamente, com uma grande dose de sorte. Jarrod Bowen recebeu no bico direito e arriscou de perna esquerda. A bola desviou em Pau Torres e enganou Emiliano Martínez.

O gol deu uma injeção de ânimo nos londrinos, que começaram a pressionar. Antonio entortou a cintura de Torres em contra-ataque e cruzou rasteiro, na pequena área. Matty Cash mandou para escanteio de carrinho. E quando pareceu que os minutos finais seriam nervosos e apertados, o Villa matou o jogo com outro gol muito bem feito. Começou com um erro, na verdade, porque Pau Torres lançou na direção de Mohammed Kudus, mas ele não conseguiu fazer o domínio. John McGinn recolheu e lançou à meia-esquerda para Watkins, que entrou na área, pedalou, abriu à esquerda e bateu alto e forte com a canhota.

O West Ham seguiu tentando, e Emiliano Martínez fez boa defesa para barrar Antonio, antes de Leon Bailey colocar a cereja no bolo. Recebeu de Tielemans dentro da área, pedalou para a direita antes de dar a finta para dentro, e Nayef Aguerd ficou sem saber o que fazer. O jamaicano bateu colocado pelo alto para marcar o quarto de um Aston Villa imbatível no Villa Park.

Foto de Bruno Bonsanti

Bruno Bonsanti

Como todo aluno da Cásper Líbero que se preze, passou por Rádio Gazeta, Gazeta Esportiva e Portal Terra antes de aterrissar no site que sempre gostou de ler (acredite, ele está falando da Trivela). Acredita que o futebol tem uma capacidade única de causar alegria e tristeza nas mesmas proporções, o que sempre sentiu na pele com os times para os quais torce.
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