Guardiola abre jogo sobre De Bruyne e fase do City: ‘Precisamos de jogadores em forma’
Treinador pontua que questão física e intensidade da temporada fizeram sua equipe ficar abaixo das demais concorrentes do cenário

O Manchester City tenta se recuperar da ferida pela derrota por 3 a 1 para o Real Madrid nesta quarta-feira e a consequente eliminação na Champions League. Vivendo um de seus piores momentos no comando dos Citizens, o técnico Pep Guardiola justificou o rendimento atual de seu time colocando em pauta a questão física dos atletas.
Para o treinador, sua equipe só terá condições de competir em alto nível novamente após os jogadores estarem em sua plena forma física, o que tem sido difícil tendo em vista a intensidade da temporada.
Além da questão física, Guardiola citou a evolução dos demais adversários e como isso prejudicou a sequência do Manchester City nesta temporada. Sofrendo com lesões e com um elenco um tanto desgastado, Guardiola sente que sua equipe está em um nível abaixo comparado a seus principais adversários.
— A realidade é que para o futuro, se City quiser estar lá [competindo] novamente, temos que estar com jogadores em forma e disponíveis. E isso pode acontecer às vezes [sofrer com lesões], mas já aconteceu muitas vezes. Os times estão mais rápidos, mais velozes, mais fortes e muitas coisas, e não podemos lidar com isso agora – essa é a realidade — pontuou o treinador.
Guardiola explica ausência de De Bruyne contra o Real Madrid
Uma das surpresas na escalação do Manchester City no confronto diante do Real Madrid nesta quinta-feira foi a ausência de Kevin de Bruyne no meio-campo inglês. Guardiola explicou que preferiu deixar o belga entre os reservas, mas isso não o impediria de jogar outros confrontos importantes na temporada.
Além disso, o treinador explicou que possui uma boa relação com o jogador e que seus comandados não costumam questionar, ou mudar de comportamento ao saberem que não entrarão em campo.

— O relacionamento com o De Bruyne é excepcional. Não posso ser grato o suficiente pelo que ele fez por mim, pelo time, por todos. É somente uma decisão. Normalmente, eu não falo com os jogadores, não apenas com Kevin, sobre o porquê de não jogarem. Eles não me perguntam o porquê quando decido deixá-los jogar desde o começo ou durante. É somente uma decisão pelo que vi, por muitas razões, algumas. Nunca é pessoal, nunca ficam incomodados — explicou Guardiola.
O comandante dos Citizens ainda complementa explicando que algumas decisões sobre escalações tem relação direta com o nível competitivo dos torneios que disputa. Na visão do treinador, o City precisa de um jogo mais controlado, mais equilibrado e que suas escolhas estão ligadas a necessidade da equipe.
— A forma como precisamos jogar agora devido às ausências que temos, físico e muitas coisas, precisamos de um jogo de mais controle, e não para cima e baixo. Não me diga por quê. Não é pessoal, eu tomo as decisões, é isso, nada mais que isso — complementou o treinador.
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Sem tempo para lamentar eliminação na Champions League
O Manchester City terá mais um grande desafio na temporada no próximo domingo. Em casa, os comandados de Guardiola recebem o Liverpool em um confronto direto que pode definir a vida dos Citizens na Premier League.
Na quarta colocação da competição, com 44 pontos, a equipe está a 17 pontos dos Reds, que lideram o campeonato. Em caso de derrota a diferença vai para os 20 pontos. Vencer o Liverpool pode significar um aumento de confiança e uma motivação a mais para buscar uma arrancada em busca de mais um título inglês.