Chelsea tem o retorno de João Félix, mas não consegue sair do empate com o West Ham
Com vários reforços de inverno entre os titulares, o Chelsea somou um ponto no Estádio Olímpico de Londres, mas ainda não conseguiu embalar na temporada

Um dos milhares de reforços do Chelsea, João Félix retornou após cumprir três jogos de suspensão e marcou, em bela assistência de Enzo Fernández, outro recém-chegado, mas o time de Graham Potter não conseguiu sair do empate por 1 a 1 com o West Ham e segue longe do seu objetivo de se classificar à próxima Champions League. E os Hammers continuam perto da zona de rebaixamento.
O famoso empate que não foi bom para nenhum dos dois foi o terceiro seguido do Chelsea, que ganhou apenas duas das últimas 13 rodadas da Premier League e está a nove pontos do quarto colocado Newcastle, que ainda tem um jogo a menos. O West Ham chegou a 20, em 15º, e ainda pode ser ultrapassado por Everton, Leeds e Wolverhampton.
É quase uma loteria quem será titular do Chelsea hoje em dia, mas os reforços de inverno parecem ter moral com Graham Potter. Benoît Badiashile começou jogando na zaga ao lado de Thiago Silva, que renovou contrato até 2024 na última sexta-feira, e Enzo Fernández fez o meio-campo com Ruben Loftus-Cheek. A linha de apoio a Kai Havertz teve apenas jogadores que chegaram em janeiro, com Noni Madueke, Mykhaylo Mudryk e o retorno de João Félix, que foi expulso em sua estreia e cumpriu três jogos de suspensão.
E deu certo em um primeiro momento porque o Chelsea dominou o primeiro tempo e abriu o placar sem demora, aos 16 minutos, com um ótimo passe de Enzo pela esquerda da entrada da área. O cruzamento fechado encontrou Félix dentro da área, e a finalização de primeira foi excelente. O segundo quase saiu na sequência. Mudryk mostrou todo o seu brilhantismo com um lançamento rasteiro que cortou todo o time do West Ham. Havertz dominou, driblou Fabianski e marcou, mas estava impedido.
Os donos da casa haviam feito pouca coisa e ainda perderam Lucas Paquetá por lesão, logo aos 14 minutos. Mas foram bem eficientes. Em uma de suas primeiras chegadas, Coufal cruzou da direita, Bowen abaixou-se para desviar de cabeça e Emerson Palmieri apareceu na segunda trave para completar. O Chelsea continuou criando mais e exigiu duas defesas de Fabianski, com um chute de Madueke pela direita e uma cobrança de falta de João Félix. O goleiro polonês foi bem nos dois lances.
O empate pareceu um acidente. Ao Chelsea, bastava manter o nível de desempenho do primeiro tempo, mas não foi isso que aconteceu. Os visitantes voltaram mais lentos e menos incisivos. Demorariam quase 30 minutos para bater a primeira vez para o gol e, antes da cabeçada de Havertz na primeira trave, bem marcado por Ogbonna, o lance mais perigoso foi um desvio da própria defesa do West Ham que passou perto da trave.
Potter tirou Hakim Ziyech, Mason Mount, Ben Chilwell e Conor Gallagher do banco de reservas. As alterações causaram pouco impacto, e quem ficou mais próximo de marcar foi o West Ham. Declan Rice desviou uma cobrança de falta, Kepa fez linda defesa, e Soucek marcou no rebote. O volante inglês, estava impedido, e o gol foi anulado, após checagem do assistente de vídeo.
Falando no VAR… aos 43 minutos do segundo tempo, Gallagher bateu rasteiro da entrada da área. Soucek se abaixou e acabou bloqueando a bola com o braço esquerdo estendido, quase uma defesa mesmo. O árbitro Craig Pawson ignorou, e a cabine não chamou para revisão. O contra-argumento é que era o seu braço de apoio, mas ele faz o movimento em direção à bola. Pareceu pênalti? Pareceu pênalti.
Ele não foi dado, porém, e o Chelsea ainda não conseguiu dar início à arrancada que precisa para correr atrás dos quatro primeiros colocados.
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