Sem Ibra, Forsberg desponta para ser a nova referência técnica da seleção sueca
A aposentadoria de Zlatan Ibrahimovic deixou uma lacuna imensurável à Suécia. Embora o país historicamente figure entre as principais seleções europeias, ao menos em um segundo escalão, nos últimos anos dependeu demais de seu craque. Não à toa, o artilheiro carregou o time rumo à Euro 2016, sua última participação internacional. E, agora, os escandinavos precisam se refazer sem o capitão. Na procura por alguém que sirva de referência técnica, os suecos não contam com um talento do porte de Ibra. Ainda assim, podem depositar um pouco de suas esperanças em Emil Forsberg, herdeiro da camisa 10 e candidato a ser o cara da equipe nacional neste novo momento.
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Aos 25 anos, Forsberg já tem certa rodagem na seleção sueca. O meia faz parte das convocações desde 2010 e disputou a última Eurocopa. No entanto, a ascensão do jogador de 25 anos tem sido notável nos últimos meses. Destaque do Malmö por duas temporadas, juntou-se ao RB Leipzig ainda na segunda divisão. E, em seu terceiro ano na Alemanha, aparece entre os melhores de sua posição na Bundesliga, diante da boa campanha dos Touros Vermelhos na estreia na elite. Evolução importante ao jovem, que também pode respingar na equipe nacional.
Em um grupo duríssimo, a Suécia briga pelas primeiras posições nas Eliminatórias da Copa de 2018. Soma 10 pontos em cinco rodadas, após ter vencido Belarus neste sábado. Os escandinavos golearam os visitantes por 4 a 0 em Solna, com dois tentos de Forsberg. O camisa 10 abriu o placar cobrando pênalti e ampliou no início do segundo tempo, graças a uma falha clamorosa do goleiro Andrey Gorbunov. Já nos minutos restantes, Marcus Berg e Isaac Thelin fecharam a conta para o time treinador por Janne Andersson.
A França, sem sombra de dúvidas, é a favorita à vaga direta ao Mundial oferecida pelo Grupo A. A Suécia provavelmente brigará pela repescagem com a Holanda – e a Bulgária corre por fora, podendo incomodar. Para avançar, os suecos dependem de personalidade nos confrontos diretos. O elenco até possui bons valores (como Oscar Hiljemark, Victor Lindelöf e Marcus Berg), mas precisa de alguém que pegue a bola e organize o time rumo às vitórias. Até por aquilo que vem jogando em Leipzig, Forsberg se mostra como o mais preparado para tal. Um bom teste virá em junho, na visita dos franceses à Friends Arena.
