A mensagem de Van Dijk que ajudou o Liverpool a vencer o Milan
Sem pressão. Foi assim que o zagueiro holandês Virgil van Dijk garantiu que estava o Liverpool antes do jogo de na Champions League, contra o Milan, na última terça-feira (18).
A derrota por 1 a 0 para o Nottingham Forest, em Anfield, no último sábado (14), pela Premier League, golpeou de forma dura o início do trabalho de Arne Slot, após três jogos de invencibilidade na Premier League.
Apesar de ter começado o jogo desta terça perdendo com um gol sofrido logo no início, a reação ainda no primeiro tempo mostrou que os comandados de Slot, de fato, deixaram de lado pressão externa.
Mas não só isso. A vitória em Milão foi seguida por uma exibição muito melhor do que a atuação do sábado. O segredo? Não se importar com comentários negativos.
Reação rápida foi importante para o moral do Liverpool
Sofrer um gol logo aos três minutos, no primeiro lance de perigo do adversário, poderia ter feito o jogo tomar um rumo nada agradável para o Liverpool.
Porém, 20 minutos depois, Konaté completou o cruzamento de Trent Alexander-Arnold e empatou o confronto. Antes mesmo do intervalo, Van Dijk tratou de marcar o gol da virada, também de cabeça.
E por pouco a rápida reação, que recolocou o Liverpool no prumo, não se transformou em uma goleada, não fossem as intervenções pontuais de Maignan, goleiro do Milan.
Autor de um dos gols, o Van Dijk gostou do que viu em campo.
— Acho que este jogo, especialmente depois dos três primeiros minutos, mostramos a reação que eu gostaria de ver. E muitos mais –, comemorou Van Dijk.
Publicado por @trivelafutebolVer no Threads
Paciência com Slot, mas sem esquecer dos resultados
Jogar sem pressão, com calma e paciência no trabalho do técnico que acabou de chegar para substituir um ídolo. Esse é o sonho de muitos.
Mas Van Dijk sabe que no futebol, as coisas nem sempre funcionam assim. Antes da derrota do sábado, o clima estava ótimo, com elogios ao trabalho ainda recente do novo treinador.
A derrota, porém, trouxe uma enxurrada de críticas. A imprensa britânica pegou no pé dos jogadores e, principalmente, do treinador holandês.
O zagueiro fez questão de defender o comandante, ao mesmo tempo que não fugiu da responsabilidade que ele, como capitão, e os demais jogadores têm para garantir bons resultados.
E, mais uma vez, colocou a paciência como o ponto central.
— Claro que é preciso paciência com um novo técnico, mas no futebol você tem que entregar hoje e amanhã. E se não fizer isso, a pressão pode aumentar, mas temos que manter a calma. Obviamente eu tenho um grande papel nisso, e nós, como jogadores, temos que mostrar isso em campo — disse o zagueiro.