A Premier League ainda se encaminha para sua quinta rodada, mas o que se vê na ponta da tabela é bastante fiel ao que tem sido apresentado dentro de campo. O Chelsea lidera o torneio com 100% de aproveitamento, muitos gols e com o maior goleador e o melhor assistente da competição, Diego Costa e Fàbregas. Enquanto isso, prejudicado pela dificuldade de colocar em campo seu time completo e de formar um ataque perigoso, o Arsenal já acumula três empates em quatro rodadas. A diferença de elencos é notável, e ainda assim, acredite, a folha salarial dos Gunners é maior que a dos Blues.
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Segundo apurou o jornal Telegraph, já levando em conta os jogadores contratados por ambos os clubes na última janela de transferências, o Arsenal deverá gastar mais de € 228 milhões em 2014/15 com salários. O Chelsea, enquanto isso, não deverá desembolsar mais que € 223 milhões. A diferença é pequena, e a quantia que gastam os Blues, também enorme, é verdade. Mas isso não faz com que pareça piada que os Gunners tenham um plantel mais caro que o de José Mourinho.
O português conta com um elenco tão completo à sua disposição que se dá ao luxo de variar bastante o time titular e ainda manter a força da equipe. Para todos os setores, conta com boas opções, e o resultado disso tem sido o início fantástico nesta Premier League. Já Arsène Wenger, diante de problemas físicos no plantel, sofre para formar um time forte, já montou o setor ofensivo remendado, com Sánchez centralizado, por exemplo, e já recorreu até ao jovem Héctor Bellerín para a lateral direita na estreia do time na Champions League – o espanhol de 19 anos nunca havia jogado antes pelo time principal.
O Chelsea tem uma sorte enorme de não ter nenhum jogador de seu elenco contundido no momento, o que naturalmente coloca o time à frente do Arsenal. Mas mesmo que os Gunners, com cinco lesionados agora, tivessem todos seus atletas bem fisicamente, ainda não teriam um elenco tão qualificado e completo quanto o do rival londrino. Neste final de semana, Wenger deverá voltar a depositar suas fichas em Welbeck, recém-contratado e já criticado, para marcar seus gols. Enquanto isso, Mourinho observa Hazard, Willian, Schürrle, Oscar, Fàbregas e Ramires antes de decidir como será o meio de campo que municiará a máquina de balançar redes Diego Costa no desafio contra o Manchester City, fora de casa.
