Estados Unidos

Foi muito bonito o gesto de Messi ao dividir o troféu da Leagues Cup com Yedlin

DeAndre Yedlin era o capitão do Inter Miami antes da chegada de Messi e o argentino devolveu a braçadeira ao lateral, bem como o chamou para erguer a taça em conjunto

Lionel Messi é o centro das atenções do Inter Miami. E nem deveria ser diferente, pela maneira como o atacante apresentou um futebol sublime em suas primeiras partidas na jornada pelos Estados Unidos. Tudo bem que os flamingos contam com outros bons jogadores, como Sergio Busquets e Jordi Alba, ou mesmo quem estava lá antes, a exemplo de Kamal Miller e Josef Martínez. No entanto, Messi ainda é Messi e um punhado de lances bastam para a sua magia. Mais legal ainda é ver a maneira como ele trata com respeito os companheiros. Algo demonstrado justo em seu primeiro momento de glória, na hora de erguer o troféu da Leagues Cup, conquistada neste sábado com a vitória nos pênaltis sobre o Nashville.

Messi chegou com a braçadeira de capitão do Inter Miami. A relação com o técnico Tata Martino pesa na decisão, mas há um fator midiático muito maior – por ser Messi, claro, e também pelo papel na seleção da Argentina. No entanto, o craque não quis quebrar a hierarquia do clube, algo visto durante a comemoração pelo título da Leagues Cup. Em meio aos festejos, Messi entregou a braçadeira para DeAndre Yedlin e pediu para que o experiente lateral subisse no alto do pódio ao seu lado, para que ambos recebessem a taça.

Yedlin ainda tentou retribuir a gentileza e recusar o gesto de Messi. No entanto, os dois apareceram juntos para levantar o caneco. Não é uma cena tão incomum assim, algo cada vez mais usual em clubes que possuem mais de um capitão. Messi pode ter ganhado a braçadeira, mas não demonstra qualquer vaidade nessa nova etapa leve da carreira. Foi uma bela cena pós créditos no filme de Sessão da Tarde exibido nessa Leagues Cup.

Foto de Leandro Stein

Leandro Stein

É completamente viciado em futebol, e não só no que acontece no limite das quatro linhas. Sua paixão é justamente sobre como um mero jogo tem tanta capacidade de transformar a sociedade. Formado pela USP, também foi editor do Olheiros e redator da revista Invicto, além de colaborar com diversas revistas. Escreveu na Trivela de abril de 2010 a novembro de 2023.
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