‘BMV’ que nada: Rodrygo prova ser um dos protagonistas no quarteto mágico do Real Madrid
Rayo marca gol e faz jogaço contra Alavés, reforçando sua importância após ser 'esquecido' por chegada de Mbappé
Logo no primeiro jogo do Real Madrid na temporada, após o título da Supercopa Europeia, os jornais espanhóis exaltavam o trio “BMV“, em referência a Bellingham, Mbappé e Vinicius Júnior, como se fosse o antigo “BBC” (Benzema, Bale e Cristiano Ronaldo).
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Eles só esqueceram de um dos jogadores mais decisivos do clube nos últimos anos, Rodrygo. O brasileiro, incomodado, usou as redes sociais para dizer que “vão ter que colocar o R nessa sigla aí“.
Em campo, ele prova a cada rodada que deve fazer parte de um quarteto “BMVR”.
Nesta terça-feira (24), pela 7ª rodada de La Liga, o time de Carlo Ancelotti fez o melhor jogo da temporada — mesmo com sustos no fim — ao superar o Alavés por 3 a 2 no Santiago Bernabéu.
O Rayo, como um ponta bem aberto pela direita, às vezes com liberdade para flutuar, fez outro grande jogo e marcou o terceiro gol do dia em linda jogada individual.
Recebeu de Lucas Vázquez ainda no meio-campo, carregou pela direita e deixou para trás um defensor antes de mandar por baixo das pernas do goleiro adversário.
Rodrygo foi um dos melhores em campo não apenas pelo gol: driblou (acertou todos os três que tentou), deu apoio no meio e ainda cedeu um passe decisivo.
Rodrygo na vitória do Real Madrid sobre o Alavés:
- 2 finalizações (1 certa e 1 para fora) e 1 gol
- 32 passes certos (de 36 tentados, 89% de acerto) e 1 passe decisivo
- 6 duelos ganhos (5 no chão e 1 no alto, 100%)
- 2 faltas sofridas
Fonte: SofaScore
Antes do camisa 11, Vinicius Júnior começou a partida com tudo e em poucos segundos deu a assistência para o gol de Lucas Vázquez.
Ainda no primeiro tempo, aos 39, Mbappé deu um lindo toque de letra para Bellingham e se projetou, recebendo de volta e limpando um antes de marcar um golaço.
O Real desligou nos minutos finais com a entrada de reservas e sofreu dois gols no espaço de 120 segundos em erros no campo de defesa — mérito do Alavés na pressão.
Primeiro Carlos Benavídez bateu colocado bonito de fora da área e depois o “artilheiro” serviu Kike García para bater cruzado na área. Só não deu tempo para mais, e os Merengues conseguiram segurar o resultado.
Vale citar que Endrick entrou muito bem no fim, diferentemente de outros reservas. Acertou a trave em um lance e obrigou uma defesa de Sivera em outro chute.
Real Madrid cria o suficiente para dominar etapa inicial
O retrato do primeiro tempo não teve nenhuma novidade. Em casa e com apoio da torcida, o Real buscou ser o protagonista da partida com a bola no pé.
Claro que o gol no início deixou tudo mais fácil e natural, tanto que o time de Ancelotti nem criou tanto assim além dos gols.
O impedimento evitou o segundo gol aos 21, mesmo cenário de uma chance desperdiçada por Mbappé cara a cara já nos acréscimos.
Já o Alavés não conseguiu que seu estilo vertical incomodasse o mandante. Só finalizou quando uma roubada no campo de ataque terminou em chute de Conechny nas mãos de Courtois.
2º tempo encaminhava para vitória fácil, mas Alavés acordou
Com apenas dois minutos da etapa final o placar já estava 3 a 0 e parecia que viria mais. Vini foi travado na cara do gol, Endrick entrou acertando a trave. Mas tudo mudou aos 31, quando Rebbach acertou a trave de Courtois.
A partir daí, o Alavés pressionou, buscou dois e tentou o terceiro.
Desesperado, Ancelotti fechou a equipe e até armou uma linha de cinco defensores, algo bem raro sob seu comando.