Copa do Mundo

Jogador por jogador, as avalições de Japão 1×4 Colômbia

Ospina – 6 

Com seis defesas no jogo, incluindo uma difícil em chute de Kagawa, fez uma boa partida e não teve culpa no gol sofrido. Nem uma saída para lá de estranha em cruzamento de Nagatomo e uma rebatida em cobrança de falta de Honda apagam o saldo positivo da atuação.

(Mondragón – Sem nota) 

Aos 43 anos, entrou no final do jogo como homenagem merecida. Não chegou nem a fazer uma defesa, mas escreveu seu nome na história das Copas: jogador mais velho a atuar numa partida e único a ser convocado num intervalo de 20 anos.

Arias – 5,5 

Sem aparecer tanto no ataque quanto Zuñiga, o titular da posição, fez uma partida discreta, razoável, sem sustos na defesa.

Valdés – 5 

Entrou no time e foi mais um rebatedor que qualquer outra coisa. Perdeu o lance de cabeça no gol de Okazaki.

Balanta – 6 

Firme por baixo e por cima, foi o lado seguro da zaga colombiana.

Armero – 6 

Sem tanta necessidade de apoiar, ajudou na saída de jogo e foi bem na marcação.

Mejía – 5,5 

Na proteção da zaga, teve trabalho para marcar Honda, mas conseguiu atrapalhar o ataque japonês, interceptando passes e bloqueando chutes a gol.

Guarín – 5,5 

Sumido no primeiro tempo, apareceu um pouco mais no segundo para apoiar o ataque, mas criou pouco.

Quintero – 4,5 

Saiu no intervalo depois de uma atuação fraca, com pouca criatividade e muitos erros bobos.

(Rodríguez – 8,5) 

Em 45 minutos, James Rodríguez mudou o jogo para a Colômbia e se consagrou o melhor em campo: dribles, passes, movimentação, duas assistências e um golaço.

Ramos – 7,5 

Teve ótima participação no ataque colombiano. Sofreu o pênalti convertido por Cuadrado no primeiro tempo e deu lindo passe para o golaço de James Rodríguez.

Martínez – 7,5 

Dois gols, sendo um deles um golaço, e uma excelente participação no ataque colombiano.

Cuadrado – 7 

Fazia boa partida quando foi poupado e saiu no intervalo. Bateu bem o pênalti sofrido por Ramos.

(Carbonero – 5,5) 

Aberto pela direita, ajudou a compor o meio de campo da Colômbia.

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JAPÃO

Kawashima – 4 

Atuação fraca do goleiro japonês. Foram quatro chutes no alvo e nenhum deles defendido.

Uchida – 4 

Não apoiou tanto quanto de costume e foi fraco na defesa.

Yoshida – 4,5 

Foi bem nas disputas aéreas, mas isso não foi suficiente para impedir a goleada sofrida.

Konno – 4 

Mal no jogo, cometeu o pênalti em Ádrian Ramos no primeiro tempo e pouco pode fazer diante do poder ofensivo colombiano.

Nagatomo – 5 

Subiu bastante e foi até razoável no apoio ao ataque. Na defesa, não conseguiu anular Cuadrado, mas não teve muito trabalho com Carbonero.

Aoyama – 4,5 

Fraco na marcação e ruim no início das jogadas japonesas.

(Yamaguchi – 4,5) 

Entrou e não repetiu a boa atuação contra a Grécia. Marcou mal e não produziu ofensivamente.

Hasebe – 6 

Jogador que mais deu passes no jogo, comandou o meio-campo japonês na partida e distribuiu o jogo.

Okazaki – 6,5 

Aberto pela direita, era o mais agudo do trio de meias. Fez o gol japonês e deu esperanças de um milagre.

(Kakitani – 5) 

Entrou no segundo tempo e produziu pouco ofensivamente.

Honda – 6,5 

Honda fez boa partida. Deu a assistência para o gol de Okazaki, arriscou chutes, driblou, mas esbarrou no fraco poder ofensivo de sua equipe.

Kagawa – 6 

Outro que tentou bastante, exigindo inclusive uma bela defesa de Ospina. Foi quem mais fez passes chave no jogo, mas que foram desperdiçados pelos companheiros.

(Kiyotake – Sem nota) 

Teve pouco menos de dez minutos para fazer alguma coisa que pudesse ser avaliada.

Okubo – 4,5 

No comando de ataque, fez mais uma partida fraca, sem conseguir transformar em gols o volume de jogo do Japão.

ÁRBITRO

Pedro Proença (POR) – 7 

Viu bem o pênalti de Konno em Ádrian Ramos e controlou bem o jogo.

Foto de Anderson Santos

Anderson Santos

Membro do Na Bancada, professor da Unidade Educacional Santana do Ipanema da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), doutorando em Comunicação na Universidade de Brasília (UnB) e autor do livro “Os direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro de Futebol” (Appris, 2019).
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