Pego no susto, como o São Paulo se prepara para suprir a saída de Caio Paulista?
O Tricolor não estava mapeando a posição, pois já tinha Caio Paulista preparado para jogar pelo setor em 2024
O São Paulo não esperava ter de trazer um jogador para sua lateral-esquerda para 2024 que não fosse Caio Paulista. O clube tinha como certa a contratação definitiva do jogador que foi bem no clube em 2023.
Mas o lateral emprestado pelo Fluminense e seu empresário decidiram ouvir o mercado, após a tentativa do clube paulista de mudar o modelo de negociação e envolver troca de jogadores.
A certeza da contratação de Caio pegou o São Paulo desprevenido com o anúncio da negociação com o Palmeiras. E o clube não tinha o setor mapeado para fazer outra contratação.
Por isso, ao menos para o Paulista, a tendência é o time olhar para seu elenco e suas categorias de base.
Mudança de planos de venda
Welington, 20, é a solução óbvia para a posição. O crescimento de Caio, aliás, se deu justamente por conta de uma lesão dele no músculo adutor da coxa direita.
Alvo de alguns mercados secundários na Europa, o jogador, inclusive, deve ter sua permanência alongada no clube tricolor.
O lateral esteve na mira do CSKA, da Rússia. Na janela de transferências de setembro, só não foi negociado por conta de questões burocráticas.
Por conta de ter ficado fora entre março e julho, foi para o banco. Agora, deve recobrar seu espaço.
Uma solução que já é desfalque
Além de não ter correspondido nas poucas chances que teve no profissional, Patryck, 20, foi convocado para o Pré-Olímpico da Venezuela, em janeiro. Soma apenas 13 jogos como profissional pelo Tricolor.
Um jogo a mais que Moreira, que jogou pela seleção portuguesa sub-20. Embora destro, surgiu como lateral-esquerdo, mas atuou também na zaga e na direita.
Escambo
O empresário Eduardo Uram, que representa os interesses do ponta e lateral Caio Paulista, do Fluminense, concedeu entrevista acerca dos fins da negociação de seu cliente com o São Paulo, onde jogava sob empréstimo desde o começo do ano.
Segundo Uram, ao contrário do que vem sendo insinuado por dirigentes tricolores, grande parte da responsabilidade pelo negócio não acontecer é do clube paulista, que tentou mudar os termos da negociação com as conversas já com termos estabelecidos.
Por conta do desacordo, Caio, um dos destaques do Tricolor no Campeonato Brasileiro e na Copa do Brasil, entrou na pauta do Palmeiras, que está em negociação com o jogador.
– O Caio não é um saco de batata, jogador de futebol não é saco de batata. Saco de batata você vende do jeito que quer, o saco de batata não fala onde quer ser colocado, que prateleira ele quer. O mínimo que o Caio pediu, o São Paulo não deu. Parcelamento é o de menos, o São Paulo queria comprar o Caio por escambo – disse Uram ao ge.
– O São Paulo tem mérito em trabalhar com obediência orçamentária, com responsabilidade, e eles não tinham como pagar. Não acho que eles tenham errado nessa parte, eles têm direito de refazer proposta, buscar o melhor negócio, repito, tem mérito. Você quer Ferrari, mas não tem como pagar. O que não pode é justificar dessa maneira – revoltou-se o empresário.