Brasil

Fundação Pelé e Sportv lançam uma campanha bem interessante: incluir a palavra “Pelé” no dicionário

Com a palavra "Pelé" servindo para representar grandeza, a ideia é incluí-la como um verbete nos dicionários da Língua Portuguesa

Pelé é único, de uma maneira que sua história se sobrepõe à própria vida. Todo reconhecimento ao Rei vale demais. E, nesta semana, começou uma campanha bastante interessante para representar a singularidade do Atleta do Século: a inclusão de seu nome nos dicionários da Língua Portuguesa. Mesmo quebrando padrões, a homenagem a Pelé é merecida. O Rei deve estar num lugar privilegiado, em que seu nome conste exatamente como sinônimo de grandeza.

Foi lançado um abaixo assinado, para solicitar a inclusão de Pelé nos dicionários. A campanha é encabeçada pela Fundação Pelé, com participação também do Sportv, além do Santos Futebol Clube e da Memorabília do Esporte. “Essa é uma campanha que homenageia o REI do futebol, solicitando que Pelé seja exaltado e eternizado de uma forma única: virando verbete de dicionário. Junte-se a este movimento!”, explica a campanha, sob o mote “a melhor definição do maior de todos os tempos”.

Uma das justificativas é a de que Pelé serve como um adjetivo, para qualificar o maior de todos os tempos em qualquer área possível. Sobre as definições do adjetivo, o site oficial aponta: “1. Maior que todos os outros. 2. Referência de grandeza. 3. Inigualável. 4. Sinônimo de excelência. 5. Único”.

Também são dadas cinco razões para a inclusão. São elas: “1° – Maior de todos; 2° – É considerado o maior brasileiro de todos os tempos. 3° – Uma lenda e recordista de gols e títulos. 4° – Foi responsável por parar uma guerra na África. 5° – Possuí títulos e medalhas além do futebol”.

Talvez a melhor delas seria simplesmente dizer: foi Pelé.

Foto de Leandro Stein

Leandro Stein

É completamente viciado em futebol, e não só no que acontece no limite das quatro linhas. Sua paixão é justamente sobre como um mero jogo tem tanta capacidade de transformar a sociedade. Formado pela USP, também foi editor do Olheiros e redator da revista Invicto, além de colaborar com diversas revistas. Escreveu na Trivela de abril de 2010 a novembro de 2023.
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