Brasil

Fluminense tem teste de fogo contra o Flamengo nas semifinais do Carioca

Mesmo que já tenha conquistado a Recopa em 2024, Fluminense tem contra o arquirrival Flamengo seu maior teste até aqui, e precisa voltar a vencer clássicos para manter vivo o sonho do tricampeonato do Carioca

O Fluminense terá o seu maior teste até aqui em 2024. Já campeão da Recopa Sul-Americana, o Tricolor enfrenta o Flamengo, pelo jogo de ida das semifinais do Campeonato Carioca neste sábado (9), às 21h (de Brasília), com muita coisa em jogo. Além de uma vaga na final e de manter vivo o sonho do tricampeonato, o Flu quer afastar o jejum de vitórias em clássicos.

E o Tricolor tem muitos problemas para o clássico. São quatro desfalques confirmados para a partida: o lateral-direito Samuel Xavier, o zagueiro Marlon e o atacante Douglas Costa, lesionados, e o volante André, suspenso. Ainda não se sabe o time que o técnico Fernando Diniz mandará a campo.

O principal desfalque é André, que vem sendo um dos capitães do Fluminense em 2024. Sem ele, o Tricolor pode ter uma mudança profunda no meio-campo ou até na formatação tática, com a entrada de mais um atacante.

Como Marlon e Douglas vinham sendo reservas, a dupla não mexe exatamente na configuração da escalação de Diniz. Thiago Santos e Keno seguem titulares. Guga está confirmado na lateral-direita como substituto de Samuel.

O jogo é importante para o Fluminense, como definiu o colombiano Jhon Arias, herói do título da Recopa, em coletiva de imprensa esta semana.

— Estamos encarando a decisão com o Flamengo com a importância e a responsabilidade que sempre encara decisões. Sabemos que são dois jogos difíceis, muito importante para nós. Estamos totalmente focados e fechados para chegarmos da melhor forma. Sabemos que é muito importante para a continuidade da temporada. Chegamos com essa ambição de conseguir o tricampeonato.

Fluminense quer tricampeonato do Carioca após 39 anos

Se o primeiro objetivo da temporada era a Recopa Sul-Americana, o segundo é o tricampeonato do Carioca, que não vem desde 1985. O bi também não chegava desde 1984, e agora, o Tricolor tenta quebrar mais um tabu de 39 anos.

O time que fez história na década de 1980 também conquistou outros títulos importantes como a geração atual, que faturou Libertadores e Recopa para o Fluminense. Além do Brasileirão de 1984, a equipe faturou também o Torneio de Seul, no mesmo ano, em excursão internacional.

O presidente Mário Bittencourt está confiante, e provocou os rivais na inauguração do Museu Fluminense FC. Como fizera nos anos anteriores, o mandatário prometeu o título, o que “deu sorte” em 2022 e 2023.

 

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Jejum de 11 clássicos sem vitória é o terceiro maior da história do Fluminense

  • 1995/1996: 13 clássicos sem vencer
  • 1961/1962: 13 clássicos sem vencer
  • 2012/2013: 12 clássicos sem vencer
  • 2011/2012: 12 clássicos sem vencer
  • 2023/2024: 11 clássicos sem vencer

Diniz testa John Kennedy, Lima e Renato Augusto no Fluminense

O Fluminense tem três opções para substituir André, e todas mais ofensivas que o jogador. Martinelli será recuado para jogar como o primeiro homem do meio-campo, mas Fernando Diniz tem uma dúvida ao seu lado.

Lima é o favorito para assumir o lugar de André no meio-campo do Fluminense - Foto: LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.
Lima é o favorito para assumir o lugar de André no meio-campo do Fluminense – Foto: LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.

Lima e Renato Augusto são as opções mais prováveis. A Trivela apurou que o primeiro foi testado por mais tempo nas últimas atividades, embora o treinador tenha gostado do que viu com o experiente reforço ao lado de Ganso no meio-campo. Ele deve ser opção no banco de reservas para o segundo tempo. Em todos os jogos que Renato entrou no decorrer do jogo, o Flu saiu com a vitória.

Um time ainda mais ofensivo também vem sendo testado desde a preparação para a Recopa, com o retorno de John Kennedy ao time titular, como em 2023. Essa opção deve ser para situações de jogo, entretanto, e não para iniciar a partida contra o Flamengo.

Foto de Caio Blois

Caio BloisSetorista

Jornalista pela UFRJ, pós-graduado em Comunicação pela Universidad de Navarra-ESP e mestre em Gestão do Desporto pela Universidade de Lisboa-POR. Antes da Trivela, passou por O Globo, UOL, O Estado de S. Paulo, GE, ESPN Brasil e TNT Sports.
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