Novo time vem de longe ao Brasil para tentar tirar Wesley do Corinthians
Após clubes de Alemanha, Inglaterra e Itália demonstrarem interesse no jovem, time russo veio até o Brasil para observar Wesley
Interessado em negociar o atacante Wesley, o Corinthians recebeu uma nova investida pelo jogador.
De acordo com apuração da Trivela, o Spartak Moscou, da Rússia, enviou um representante ao Brasil para observar o atacante e conversar com a diretoria corintiana sobre a possibilidade de contratação.
Os russos acenaram a possibilidade de pagamento de 16 milhões de euros (R$ 96,3 milhões), mas o valor foi considerado baixo pela direção do clube alvinegro e, portanto, a situação sequer evoluiu para uma proposta formal.
Neste momento, o Corinthians não aceita abrir conversas para negociar Wesley por menos de 20 milhões de euros (R$ 120,4 milhões).
Ainda que considere o mercado russo uma possibilidade de transferência para o jogador, o estafe do atacante ainda prioriza a venda para outros países.
Nesta semana, o empresário Clóvis Henrique, que representa o jogador, viajou para a Europa em busca de destravar possibilidades de negócios com equipes da Alemanha, Inglaterra e Itália que já demonstraram interesse por Wesley em algum momento.
Revelado pelo Timão, Wesley é observado por times europeus desde as categorias de base. E tanto o Corinthians, quanto o estafe do atleta já receberam diversas sondagens.
Corinthians mantém planejamento considerando negociar Wesley
A equipe do Parque São Jorge segue o planejamento contando com a venda de Wesley ainda nesta janela de transferências.
O negócio seria fundamental para que o clube alvinegro batesse a meta de vendas na temporada, que é de R$ 174 milhões.
Até agora, o Corinthians já arrecadou cerca de R$ 100 milhões com negociações.
O valor principal corresponde a venda do meia Gabriel Moscardo ao Paris Saint-Germain, da França. Mas também há resíduos referentes a saída do goleiro Ivan ao Internacional e a taxa de empréstimo paga pelo Atlético-GO para contar com o volante Roni até o fim da temporada.
Assim, vender Wesley pela quantia dentro da que é desejada renderia aos cofres corintianos algo entre R$ 120 e R$ 150, sendo mais do que o suficiente para que o clube atinja a meta de arrecadação em vendas de atletas.
Além de ser um jogador capaz de fazer o Timão atingir o seu objetivo financeiro, Wesley é considerado o principal ativo a ser negociado neste período de mercado por conta de Ramón Díaz.
O treinador não enxerga o atacante como titular absoluto. Inclusive, a ausência do atleta na escalação inicial do Corinthians na maioria dos jogos desde a chegada do treinador argentino aumentou a desconfiança de algumas equipes na janela em relação ao jogador.
Por que o Corinthians segue achando que vai vender Wesley?
Internamente, já existe certo pessimismo quanto às propostas que o Timão pode receber por Wesley,
Ainda assim, a diretoria corintiana aguarda o retorno do empresário do jogador para tomar qualquer providência.
É por isso, inclusive, que a equipe alvinegra segue no mercado em busca de um atacante que atue pelos lados do campo mesmo já tendo contratado Talles Magno.
O Corinthians já recebeu propostas por até 18 milhões de euros (R$ 108,4 milhões). Assim, se realmente não conseguir chegar aos 25 milhões de euros (R$ 150,5 milhões) desejados, o clube pode mudar os planos e concluir uma negociação por valor menor, mas com possíveis ativações no contrato como:
- Manutenção de parte dos direitos econômicos para lucrar com uma venda futura;
- Inserção de bonificações por metas para que o valor a ser recebido possa ser elevado no futuro.
De toda forma, o estafe de Wesley não pretende aceitar ofertas de mercados alternativos. Recentemente, eles fizeram jogo duro e não quiseram avançar e uma invertida do Al-Nassr, da Arábia Saudita, que estaria disposto a chegar no preço pretendido pelo Corinthians para negociar o jogador.
O intuito dos responsáveis pela carreira do atacante é vendê-lo para times que estejam em ligas do primeiro escalão da Europa (Alemanha, Espanha, Inglaterra ou Itália).
Caso não seja possível chegar a um acordo com um time de algum desses países, a venda para clubes que atuam em campeonatos menos visados, como Rússia e Turquia, poderá ser considerada.
A avaliação é que estando no Velho Continente, ainda que defendendo uma equipe de segundo ou terceiro escalão, é melhor do que jogar no Oriente Médio, já que o atacante estaria próximo de equipes europeias de maiores.