Memphis Depay conhece essência do Corinthians em classificação na Copa do Brasil
Recepção calorosa e gol no último minuto vencendo até a arbitragem deu ao holandês o tom do que é fazer parte do bando de loucos
Vencer no último minuto, mesmo driblando uma arbitragem que fez de tudo para prejudicar, e fazer a Neo Química Arena pulsar, essa é a essência do Corinthians sentida na pela por Memphis Depay.
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Na noite reservada para o primeiro contato do atacante holandês com o clube alvinegro, o jogador pode experimentar ser um louco no bando em meio ao hospício.
Registrado no BID somente na terça-feira (10), ele não poderá jogar a Copa do Brasil, nem mesmo na semifinal, fase em que o Timão agora está classificado. Porém, tem grandes chances de fazer parte de um grupo histórico, que mantém viva a esperança de voltar a ganhar a competição nacional após 15 anos.
E olha que o árbitro Wagner do Nascimento Magalhães até tentou atrapalhar a promoção corintiana.
Com uma atuação pavorosa, o dono do apito deu dois gols irregulares para o Juventude. No segundo, confirmou, mesmo com a recomendação do VAR pela anulação do lance, que teve duas infrações faltosas da parte de Zé Marcos, zagueiro jaconeiro.
Mas a noite estava reservada. E se alguém perguntar ao torcedor corintiano o que ele estava fazendo no 11 de setembro de 2024, ele se lembrará com clarividência: celebrando a classificação histórica do Corinthians na data em que Memphis chegou.
Publicado por @fabiolazaro_Ver no Threads
Memphis sentiu a essência do que é fazer parte do bando
A festa para recepcionar Memphis Depay foi incrível e além da chegada do holandês ao Brasil.
Passou pelo Parque São Jorge e chegou até a Neo Química Arena, onde os mais de 45 mil corintianos puderam se alegrar antes mesmo da bola rolar com o primeiro olá que o atacante deu à Fiel.
Nas tribunas do estádio corintiano, Memphis sentiu a essência do que é ser Corinthians.
Vibrou com o gol de Romero, ainda no primeiro tempo, e viu, também, a atuação tenebrosa do árbitro Wagner do Nascimento Magalhães, principalmente ao confirmar o gol do Juventude em um lance onde Zé Marcos cometeu falta em dois atletas do Timão: Hugo Souza e Fagner.
Antes, Wagner havia dado um gol de Lucas Barbosa, para o Papo, mesmo com ação faltosa no goleiro corintiano. Mas o tento foi anulado após revisão ao VAR, que não foi suficiente no lance seguinte.
Mas estava escrito que Memphis teria que experimentar tudo o que é ser Timão em uma noite. E nisso estava reservado celebrar um gol no último minuto. E ele veio com André Ramalho, de cabeça, classificando a equipe alvinegra à semifinal da Copa do Brasil.
E o Time do Povo agora tem mais um habitante na sua República.
Romero: o Senhor Neo Química Arena
É bem verdade que vive um momento instável, fazendo algumas péssimas atuações, mas quando a responsabilidade bate na porta é só jogar no Romero.
Artilheiro da Neo Química Arena, o paraguaio chegou ao 34° gol no estádio corintiano em um lance que envolveu todo o ataque da equipe alvinegra.
Yuri Alberto fez de uma bola perdida um belo passe de chaleira para Talles Magno, que deu uma assistência milimétrica para Romero colocar na saída de Gabriel Vasconcelos.
E o gol do camisa 11 não foi por falta de insistência. Antes, foram duas boas tentativas.
Na primeira, logo aos cinco minutos, ele recebeu sozinho, após cobrança de falta pela esquerda, bateu cruzado, a bola passou pelo goleiro, mas foi cortada pela defesa jaconeira antes de entrar.
Depois, Romero tentou uma bicicleta, após a bola rebatida em um cruzamento de Fagner, mas a bola foi para fora.
Só que a arbitragem começou a aparecer
Mas foi no minuto seguinte ao gol corintiano que o árbitro Wagner do Nascimento Magalhães e Rodrigo Nunes de Sá, responsável por operar o VAR, começaram a roubar a cena da partida.
Primeiro, com o gol marcado por Lucas Barbosa, que foi inicialmente marcado no campo por Magalhães, mas anulado após a revisão no vídeo, por recomendação de Sá.
O meia-atacante do Juventude aproveitou um vacilo do lateral Matheus Bidu, do Timão, e dividiu com o goleiro Hugo Souza, dando um carrinho com a sola da chuteira e quando a bola já estava sob o domínio do arqueiro corintiano.
O árbitro não viu a infração no campo, mas mudou de ideia após a revisão.
Cerca de 10 minutos depois, novamente a dupla Wagner e Rodrigo entrou em ação.
Após escanteio cobrado por Alan Ruschel, o zagueiro Zé Marcos, do Juventude, cometeu falta em Fagner e depois dividiu no alto com o goleiro Hugo Souza, que deixou a bola escapar.
Wagner do Nascimento Magalhães novamente assinalou o gol no campo e dessa vez manteve a decisão (errada), mesmo após aproximadamente cinco minutos de revisão recomendada por Rodrigo Nunes de Sá.
Goleiro tenta roubar a cena
Foram, pelo menos, três grandes defesas de Gabriel Vasconcelos, que brilhou principalmente no segundo tempo.
Desde o primeiro minuto da etapa final, quando Charles arriscou da entrada da área, mas o goleiro jaconeiro mandou para escanteio, começou a atuação de gala do arqueiro, que tentou, mas não conseguiu garantir a classificação da equipe de Caxias à semifinal da Copa do Brasil.
Igor Coronado e Rodrigo Garro de fora da área, e o próprio meia argentino em um lance cara a cara também pararam na atuação gigantesca de Vasconcelos na Neo Química Arena.
Mas roteiro estava reservado para um final feliz corintiano
Para que Memphis experimentasse o Corinthians na sua essência, Memphis precisava celebrar uma virada nos minutos finais.
E ela começou a ser construída com requintes de ironia.
Zé Marcos, que marcou o gol irregular do Juventude, fez contra o segundo corintiano, após uma finalização de Igor Coronado de fora da área, que parou em grande defesa de Gabriel Vasconcelos.
O resultado já levava a decisão para os pênaltis, mas o Timão começou a pressionar.
Até que no último lance da partida, Coronado cobrou escanteio pelo lado esquerdo e André Ramalho subiu mais do que toda a defesa jaconeira para
