Thiago Silva reestreia pelo Fluminense: relembre 1º jogo do ídolo, em 2006
Ainda desconhecido, zagueiro estreou com time pressionado no Carioca, e agora, retorna em novo momento ruim do Flu

Thiago Silva, enfim, reestreará pelo Fluminense. Foram 44 dias de espera desde sua chegada ao Rio de Janeiro, e mais de 15 temporadas desde a última vez em que entrou em campo com a camisa tricolor. No aniversário de 122 anos do clube, o camisa 3 espera ser um presente para a torcida.
Quando subir ao gramado da Arena Pantanal no domingo (21), às 20h (de Brasília), para enfrentar o Cuiabá, pelo Campeonato Brasileiro, Thiago estará realizando o sonho de jogar de novo no time do coração. Mas em situação nada animadora.
Se o zagueiro está diferente aos 39 anos, após uma brilhante carreira na Europa, o momento atual guarda algumas semelhanças com a primeira vez que jogou pelo clube, em 1 de março de 2006.
Fluminense 2 x 0 América
? 01 de Março de 2006
? Maracanã
? Carioca
⚽️ Lenny e Cláudio Pitbull1️⃣1️⃣ Fernando Henrique, Rissut, Anderson, Thiago Silva, Jean, Marcão, Angelo, Bruno (Romeu), Pedrinho, Lenny (Fernando) e Cláudio Pitbull (Tuta)
? Paulo Campos pic.twitter.com/0FlmrWuRFj
— Enciclopédia Tricolor (@Flupedia) March 1, 2021
A vitória por 2 a 0 sobre o America, no Maracanã, dava alívio ao Tricolor no Campeonato Carioca. Thiago espera que também traga respiro ao Flu em 2024, 18 anos depois.
— O momento era um pouco parecido, mas o Thiago inexperiente daquela época, de repente poderia dar outras situações que esse Thiago, hoje, não pode dar. Mais físico, jogar todos os jogos. Mas posso agora orientar mais, ajudar mais. Talvez seja o que o time mais precise nesse momento — lembrou.
Na correria acabei não postando minha pergunta para Thiago Silva, hoje, mais cedo, no CT Carlos Castilho. Questionei ao zagueiro sobre sua estreia em 2006, em momento parecido de pressão, mas ainda desconhecido.
Agora, o que tem de diferente em Thiago Silva? pic.twitter.com/bwdPTpcQvv
— Caio Blois (@caioblois) July 19, 2024
Fluminense também demitira técnico que trouxe Thiago Silva
Assim como chegou com Fernando Diniz e agora será comandado por Mano Menezes, Thiago Silva viveu um momento parecido com o Fluminense em 2006, quando estreou. O zagueiro chegou ao clube pelas mãos do técnico Ivo Wortmann, com quem trabalhou no Juventude. Mas estreou sob o comando de Paulo Campos.
— É um orgulho muito grande. Assim que vi os primeiros treinos, dava para perceber um potencial enorme e muita personalidade, mesmo sendo um menino. E no Thiago Silva isso sobrava. Assim que entrou no time, nunca mais saiu, mesmo com as mudanças de treinador — relembrou Paulo Campos à Trivela.

O próprio Thiago relembrou algumas dessas passagens ao ser questionado pela Trivela em entrevista coletiva.
Ele errou o placar do jogo, que terminou em 2 a 0 e não 2 a 1, mas acertou quando disse que poderia trazer coisas diferentes ao time. Em 2006, o Flu vinha de oito jogos sofridos sendo vazado. Agora, são 11. Quem sabe o Monstro não consegue resolver esse problema?
— Sei o quanto é difícil esse momento. Primeiro a gente corre, depois a gente reclama. A comissão técnica tem passado aos jogadores sobre o nível de atenção. Que não fique de uma forma aberta, os zagueiros não fiquem expostos. Espero que, com isso, a gente volte de lá com os três pontos — opinou.

Hoje ídolo, Thiago Silva tem responsabilidade em volta ao Flu
Além da estreia de Thiago Silva, o jogo contra o Cuiabá neste domingo (21) pode ser o início de uma retomada do Fluminense no Campeonato Brasileiro. Na verdade, para os tricolores, precisa ser.
Thiago Silva se emociona ao pensar no momento que chega ao Fluminense, em pergunta da @alinenastari. pic.twitter.com/UipyBvS7qU
— Caio Blois (@caioblois) July 19, 2024
Na lanterna do Brasileirão com apenas oito pontos e uma vitória em 16 jogos, o Flu tem que reagir para brigar contra o rebaixamento. Thiago Silva sabe da responsabilidade que tem.
— Meu carinho pelo Fluminense é enorme. Sei da minha capacidade, mas sozinho não posso fazer nada. Espero que tenhamos a consciência da camisa que estamos vestindo e da responsabilidade que a gente tem. O Thiago voltou, mas não é um esporte individual. Eu preciso de todos eles para me ajudar. Muito mais do que eles imaginam. Eu não sou salvador da pátria. Sozinho não vou fazer nada. Mas juntos, podemos — finalizou o zagueiro.