Fluminense: Renato herda problema de Diniz e Mano, mas é salvo por herói improvável
Substituto de Mano Menezes, treinador começou sua jornada no Tricolor com vitória contra Red Bull Bragantino
No primeiro jogo de Renato Gaúcho em seu retorno ao Fluminense, o treinador conseguiu aquilo que o torcedor esperava: venceu o Red Bull Bragantino. Para isso, o Tricolor contou com a redenção de Martinelli, um herói improvável.
Neste domingo (6), o Fluminense bateu o Massa Bruta por 2 a 1, no Maracanã, pela 2ª rodada do Campeonato Brasileiro. O camisa 8 do Tricolor garantiu três pontos nos acréscimos finais, após aproveitar uma sobra de escanteio dentro da grande área.
Até aquele momento, Martinelli vinha sendo criticado nas redes sociais. Perfis cobraram Renato por insistir na titularidade do volante, que vinha oscilando sob o comando de Mano Menezes. Agora, o jogador de 23 anos mostrou seu valor para o novo técnico.
Confira abaixo algumas reações no X (antigo Twitter):
O treinador muda, mas o que não muda é a titularidade do Martinelli.
— 𝐂𝐨𝐫𝐧𝐞𝐭𝐚 𝐅𝐥𝐮𝐦𝐢𝐧𝐞𝐧𝐬𝐞 (@cornetadoffc) April 6, 2025
Eu não aguento mais. pic.twitter.com/oFMrGXTJEi
Martinelli, o jogador de Europa que o europeu nunca se interessou e nem vai
— FluResenha (@resenhaflutt) April 6, 2025
Morto, cansado, nojento
“Ah mas quando jogar em rival vão chorar” só se for de felicidade
Martinelli, O NOSSO herói.
— Gabriel Heathcliff 🇭🇺 (@profgabrielhfs) April 6, 2025
Fluminense persiste no erro
Apesar do triunfo, Renato Portaluppi viu o Fluminense repetir um erro que persiste desde a reta final do trabalho de Fernando Diniz e que não foi ajustado nos tempos de Mano Menezes: a falta de intensidade após ficar à frente no placar.
Os primeiros 45 minutos do treinador foram empolgantes, com intensidade, jogo ofensivo, trocas de passes envolventes. Além disso, o Tricolor não passou sufoco na defesa. Muito dessas melhoras passaram pela mudança de postura.
Com poucos dias nas Laranjeiras, Renato praticamente manteve a base titular das últimas partidas, mas depositou sua confiança (principalmente nos contestados) para que a abordagem do Tricolor fosse diferente.
O problema é que, na volta do intervalo, o antigo Fluminense deu as caras. Sem o mesmo ímpeto ofensivo, o Tricolor entregou a posse de bola nos pés do Bragantino, que fez pressionou até conseguir o empate.
Aliás, o técnico deve tomar nota de outra fraqueza que precisa de solução: marcação em jogadas de bola parada. Em bola pelo alto, o Massa Bruta encontrou o caminho das redes. Renato Gaúcho deve dar um enfoque especial para que o Fluminense não repita suas falhas.
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Ganso está de volta
Resultado à parte, o Fluminense tem outro motivo para comemorar: Paulo Henrique Ganso entrou em campo pela primeira vez em 2025. O meia saiu do banco de reservas na etapa final e jogou os últimos 22 minutos — mais acréscimos.
Ainda na pré-temporada, Ganso foi diagnosticado com miocardite, uma inflamação no músculo do coração. O camisa 10 do Tricolor passou por tratamento e foi relacionado pelo treinador, que proporcionou ritmo de jogo.
Por motivos óbvios, PH Ganso pouco produziu, o que deve com uma sequência de jogos. O fato é que o retorno do meia é crucial para Renato Portaluppi, que é adepto de um esquema com um jogador de criação que tem liberdade para se movimentar e encontrar espaços para os companheiros.
