Mano não ‘passa pano’ para Bruno Méndez, mas diz que Corinthians x Grêmio seria melhor no ’11 contra 11′
Técnico Mano Menezes exalta a equipe e critica a arbitragem em resultado fundamental contra o rebaixamento
Mano Menezes foi enfático ao criticar a arbitragem na entrevista coletiva pós-jogo na vitória do Corinthians diante do Grêmio pelo placar de 1 x 0, na tarde deste domingo (12), na Arena em Porto Alegre. O gol corintiano foi marcado por Ángel Romero, e afastou ainda mais a equipe do rebaixamento.
Com 44 pontos, o Timão abriu sete de vantagem para o Cruzeiro, primeiro time dentro do Z4. O Alvinegro pegou o elevador dentro do Campeonato Brasileiro e subiu para a 11ª colocação. Mano Menezes iniciou a entrevista falando sobre a expulsão de Bruno Méndez, aos dez minutos da primeira etapa, em um carrinho totalmente desproporcional. Embora concordasse com a decisão do árbitro, o treinador entendeu que no lance anterior, Bidú havia sido derrubado na área, o que configuraria pênalti em favor do time paulista.
Mano aproveitou para elogiar a entrega de seus comandados, que mesmo com um jogador a menos, mantiveram a consistência para marcar e segurar o time gremista.
Pênalti em Bidú e expulsão de Bruno Méndez
– Sem dúvida temos que valorizar muito a vitória, fundamental no momento em que estamos atravessando. São jogos muito duros, temos visto jogos de nossos adversários no campeonato, é um detalhe para cá ou para lá. Tenho que elogiar muito o comportamento, a entrega, não só para construir a vitória com um a menos e também para segurar depois. É importante dizer que iniciamos 11 contra 11 melhor.
– Já tinha chegado duas vezes antes do pênalti que não foi marcado, e o fato de não ter marcado no campo ocasionou provavelmente o lance da expulsão do Bruno. A entrada foi indiscutível para cartão vermelho, mas se marca o pênalti o lance não existe. E claro que interfere no jogo, tanto que, depois, 10 contra 10, voltamos a criar chance de gols”, disse Mano Menezes.
Invasão de Alessandro à sala do VAR
– As desculpas são piores do que os erros, não é? Queria achar uma justificativa para não aceitar o que eu já tinha visto e todo mundo viu, que foi a penalidade máxima em cima do Bidú. Não houve impedimento, não houve nada e se tivesse algo de irregularidade na jogada, deveriam ter avisado.
– Não vi, nem ouvi, nada em relação a este assunto, pois entro para o meu local de trabalho que é diferente de onde teria acontecido o ocorrido.
Estratégia de jogo
– Fizemos uma linha de três, foi pouco tempo, mas deu para ver. Fagner e Bidu seriam alas mesmo. Não foi possível ver tanto tempo, mas a equipe já tinha feito jogos lá atrás com esta formação de linha de três.
Participação de Romero em campo
– Futebol é muito duro porque não reconhece ninguém nunca nos méritos. Você pode fazer muita coisa no clube, daqui a pouco está meio abaixo, e todos esquecem. Romero sempre foi esse jogador no Corinthians: se doa, sempre fez gols. Não é goleador, mas sempre tem contribuições com dez ou 12 gols, e isso ajuda muito. Para fazer 100 gols na temporada precisamos de ajudantes, e Romero é um bom ajudante.
– Hoje ele foi perfeito na recuperação, e muito bem quando ficamos com um homem a menos. O Grêmio teve muitos cruzamentos na área, e exemplifica como nossa marcação foi boa: preencheu os espaços com os volantes, que foram brilhantes no balanço na frente da área. Todos estão de parabéns.
Perspectivas para o futuro do time
– Quando a gente está neste lugar, não podemos pensar que vira a chave muito rápido porque não vira, ela desvira muito rápido. Vamos cuidar disso primeiro, sair das últimas posições. A equipe já está produzindo para sair, isso é o mais importante. Já tivemos jogos em que jogamos bem parte do jogo, agora é ajustar para a equipe terminar os jogos mais inteira, porque isso é importante. Temos muitos jogadores de boa qualidade que estavam escondidos neste emaranhado que estávamos vivendo.