Brasileirão Série A

Essencial ao Corinthians e com contrato no fim, Gil gera dúvida: deve ou não ficar?

Diretoria do Corinthians ainda não procurou Gil para falar sobre um possível renovação

Gil já tinha seu nome marcado na história do Corinthians, desde sua primeira passagem pelo time em 2013. A estreia com a camisa do Timão foi em janeiro daquele ano, diante da Ponte Preta, pelo Campeonato Paulista, título conquistado pela equipe. O zagueiro defendeu o time por três temporadas (2013,2014 e 2015), conquistando além do Paulistão, a Recopa Sul-Americana e o Campeonato Brasileiro de 2015, onde formou uma das duplas de zaga mais contantes da defesa corinthiana ao lado do paraguaio Balbuena, logo em seguida deixou o clube.

O zagueiro retornou ao clube em 2019, após passar quatro anos no Shandong Luneng, da China, e desde então, principalmente nesta temporada tem sido de extrema importância para o Corinthians, não apenas defensivamente. E, apesar das críticas que sofreu pelo desempenho no início do ano, Gil tem dado a volta por cima. Ele reforçou o tamanho do sentimento em defender por tanto tempo a equipe Alvinegra:

– É importante estar em um clube como o Corinthians, é bom estar aqui. Estava até conversando com o Cássio hoje, como é gostoso estar no clube, a gente continua trabalhando pelo melhor do Corinthians. – disse o zagueiro

Gil quebra recordes individuais no Corinthians, além dos números em assistências

Gil é um dos jogadores mais experientes do elenco do Corinthians, 36 anos, e tem sido destaque no elenco, são 55 partidas compondo a defesa do Corinthians, quatro gols marcados, nove participações nas jogas que resultaram em gol, além de 12 assistências para a rede ser balançada, com isso Gil é o zagueiro com mais assistências na história do Corinthians.

A partida com contra o Cuiabá, a de número 437 jogos do zagueiro com a camisa alvinegra, e colocou Gil no Top-15 de jogadores que mais entraram em campo na história do clube. Com ele, está o ex-volante alvinegro Ralf. Na lista também estão Fagner (9º) e Cássio (2º).

Veja a lista:

  • 1- Wladimir – 806 jogos
  • 2- Cássio – 685
  • 3- Luizinho – 607
  • 4- Ronaldo – 602
  • 5- Zé Maria – 598
  • 6- Biro-Biro – 590
  • 7- Vaguinho – 551
  • 8- Cláudio – 550
  • 9- Fagner – 527
  • 10- Olavo – 507
  • 11- Rivellino – 475
  • 12 – Idario – 471
  • 13 – Rafael – 453
  • 14 – Roberto – 452
  • 15 – Ralf e Gil – 437

Com contrato perto do fim, Gil ainda não foi procurado pelo Corinthians 

Quando Gil chegou ao Corinthians em 2019, para receber o teto salarial do clube, o mesmo que Cássio e Fagner, o contrato assinado foi de seis meses com uma opção de renovação por três temporadas, e foi o que aconteceu. Com isso, o vínculo com clube foi estendido até dezembro de 2023, daqui a dois meses, quando a temporada tiver chegado ao fim.

Apesar do término do contrato estar batendo à porta, o time ainda não procurou o zagueiro para negociar uma possível renovação, um dos motivos para isso é a eleição para a nova presidência do clube, marcada para acontecer no dia 25 de novembro.

Além de Gil, Fábio Santos, Giuliano, Paulinho, Bruno Mendez, Cantillo, Romero, Renato Augusto, Maycon e Gustavo Silva, também esperam um posicionamento da diretoria em relação a propostas para a próxima temporada.

Zagueiro foi alvo de protestos dos torcedores depois de uma partida da Copa do Brasil 

Em julho, depois da partida diante do América-MG, pela Copa do Brasil, Gil foi alvo de protestos de alguns torcedores dentro do hotel onde o Corinthians estava hospedado, em Belo Horizonte. Na ocasião, outros jogadores foram alvo dos xingamentos, mas o zagueiro foi chamado de “ex-jogador” e ouviu de críticos que ele estava “roubando o clube”.

Na época, Gil reforçou que todos no clube conhecem ele e o trabalhado desempenhado dentro do Corinthians durante todos esses anos:

– Isso faz parte da minha vida. O mais importante é que todos me conhecem dentro do clube, sabem a pessoa que sou, o caráter que tenho. Não preciso ficar falando. Talvez vocês mesmo entendam. Eu não gosto de dar entrevista, não é que sou mala, só não gosto. O mais importante que faço é trabalhar em campo.

Foto de Jade Gimenez

Jade GimenezSetorista

Jornalista, fascinada por esporte desde a infância e transformou a paixão em profissão. Além do futebol, se mantem por dentro de outras modalidades desde Fórmula 1 até NFL. Trabalhou como repórter em TV e rádio cobrindo partidas de futebol, futsal e basquete.
Botão Voltar ao topo