‘Quebra galho’ do Flamengo, Mário Jorge confirma que teve ajuda na escalação
Interino do Flamengo falou sobre as escolhas para o jogo contra o Bahia e o resgate da confiança do elenco

Quebra galho oficial do Flamengo, Mário Jorge confirmou mais uma vitória a frente do clube, dessa vez diante do Bahia, neste sábado (30), no Maracanã. Já na sala de coletiva, o treinador deixou o futuro em aberto para o próximo compromisso, que será diante do Corinthians e agradeceu a oportunidade do Rubro-Negro. O interino ainda bateu muito na tecla da confiança, algo que precisa ser restaurado no time da Gávea.
O que Mário Jorge disse?
- Confirmou que Pedro e Bruno Henrique foram substituídos por problemas físicos
- Ainda não sabe se estará no comando contra o Corinthians
- Recebeu “ajudinha” na escalação
- Falou em dar confiança aos jogadores
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Mário Jorge revela que teve “ajuda” com o time
— Por não ter tido tempo para treinar, tentamos manter o que foi feito na Copa do Brasil. Tentamos só ajustar alguns comportamentos. Agora é trabalhar para construir algo essa semana, se a gente estiver lá, para melhorar. Sobre a escalação, a gente faz em conjunto. Eu, Fabinho, Juan, Spindel, conversamos com todo mundo.
O treinador ainda confirmou que Bruno Henrique e Pedro deixaram o campo com problemas físicos. De acordo com Mário Jorge, o camisa 27 sentiu um incômodo na ponta do pé, que deixa a corrida mais difícil, enquanto o centroavante teve dores no adutor.
— Na cobrança do pênalti o Pedro sentiu um incômodo no adutor, já falou. Não teve uma resposta imediata ao que tava sentindo e voltou. O Bruno sentiu um incômodo na ponta do pé. É ruim para correr, por isso ele pediu para sair. A gente tinha um plano para esse jogo, amanhã estamos de folga. Mario Jorge estando ou não, teremos um planejamento para o jogo contra o Corinthians — finalizou.

Rossi e Gerson veem Sampaoli como “águas passadas”
Únicos atletas a falarem com a imprensa depois do jogo, Gerson e Rossi comentaram sobre o trabalho de Sampaoli. Ambos fizeram uma retrospectiva e agradeceram ao treinador pelos serviços, mas comentaram que agora são “águas passadas”.
— Quem sou eu para falar se funcionou ou não (a era Sampaoli)? É uma nova etapa. Tenho todo respeito e admiração por ele, por tudo que fez por mim, mas, agora, é levantar a cabeça e seguir, porque é uma nova etapa. A gente tem que mudar a chave. Infelizmente, o que passou, passou — disse o volante.
— Começamos a semana treinando com o Sampaoli e preparando o jogo de hoje. Antes de ontem o Sampaoli foi demitido e assumiu o Mário Jorge para o jogo de hoje. Temos sempre de pensar no jogo. Treinamos três ou quatro dias com o Sampaoli, só ontem com o Mário Jorge. Sabíamos que precisávamos ganhar e foi o que aconteceu — finaluzou o goleiro.
O Rubro-Negro volta a campo no próximo sábado (07), às 21h (de Brasília), para enfrentar o Corinthians, pela 26ª rodada do Brasileirão. O duelo será disputado na Neo Química Arena e é a primeira na luta do Flamengo por uma vaga na Libertadores. No momento, a equipe está dentro da zona de classificação para a Libertadores e tem 43 pontos.
Veja outros pontos abordados na coletiva
Comportamento dos atletas
— Com relação ao comportamento, eles são muito profissionais. Dos quatro momentos que tive, todos foram profissionais, comprometidos, isso não tem uma vírgula para falar. Agora é trabalhar jogo a jogo. Estamos distantes do título, mas duas vitórias podem nos colocar na vice-liderança. Quem sabe buscar o título.
Erros táticos de Sampaoli
— Não vejo como erro tático, é algo que acontece no clube, uma identidade. A gente constrói algo na base que funciona há uns 10 anos. A gente tem que manter isso na base para que eles cheguem bem ao profissional. Não queremos ferir esse DNA, mas as escolhas são do treinador, individuais. Não é ajustar o erro, é em cima da característica dos jogadores.
Confiança de volta ao Flamengo?
— Não só o Pedro. Temos que tentar resgatar o brilho nos olhos dos jogadores, despertar a vontade de vencer. Eles passaram por baques em 2023, perderam muitas competições. Temos que estabelecer um ambiente saudável para que todos evoluam. Resgatar isso é só praticando, queremos gerar um feedback positivo. Trabalhar, fazer, treinar para replicar da melhor maneira no jogo.
Escolhas sobre o jogo
— A gente estava com um jogador a mais. Queríamos mais circulação com o Luiz e o Cebola, balançar a defesa do Bahia. Esse era o plano. Sobre os momentos, são os mesmos atletas, a única diferença é o Luiz. A confiança vai estar em baixa, queremos melhorar o emocional. Ninguém discute a capacidade do elenco do Flamengo.
— Tendo tempo, queremos dar oportunidade a todos. Vários pedem passagem para jogar. Sobre a saída do Matheus (Gonçalves), não tenho como responder também, não estava nessa decisão. Sobre os meninos, acredito que muitos tem condição de subir e entregar performance. Wesley, Victor Hugo, foram mergulhados na competitividade da base. As vezes a pressão pega, são garotos, mas eles são sempre estimulados.