Brasil

Bruno Guimarães já sabe o que fazer para ir de figurante a titular na Seleção

Bruno Guimarães tem relação muito boa com Diniz e conhece caminho das pedras para ser titular com o treinador

Bruno Guimarães conhece Fernando Diniz desde que tinha 16 anos e recém era promovido pelo técnico ao time profissional do Audax. Por isso, ele sabe muito bem o que precisa fazer pela Seleção para ir de figurante a titular no ciclo para a Copa do Mundo de 2026. O volante deixou isso bem claro na entrevista coletiva após o treino deste domingo (10), no Estádio Alejandro Villanueva, em Lima, no Peru.

O que disse Bruno Guimarães

  • afirmou que se sente preparado para ser titular da Seleção;
  • disse que com Diniz, até Neymar “vira volante”;
  • revelou bastidores do dia a dia da Seleção;
  • garantiu que todos estão felizes com Diniz.

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Guimarães preparado para ser titular

Aos 25 anos, Bruno Guimarães coleciona 21 convocações para a seleção brasileira. É uma figurinha carimbada que antes de Fernando Diniz era um figurante na Seleção. Prova disso é que ele tinha apenas 12 jogos e 371 minutos em campo antes de ser titular na goleada por 5 a 1 sobre a Bolívia, na última sexta-feira (8). O volante atuou ao lado de Casemiro no meio-campo. E não quer mais sair de lá.

O jogador revelou que seu grande objetivo neste ciclo é se afirmar como titular da Seleção. Conhecedor do trabalho de Diniz há anos, o volante sabe bem o que precisa fazer para seguir no time. Envolve ter um alto índice de acerto de passes.

– Eu tenho muitas convocações e não tive muitos minutos. Quero jogar mais, quero ser mais ativo. Apesar de pouco tempo, eu tenho bons números. Creio que nesse setor de meio-campo é um setor muito importante. Quanto menos errar, é algo fundamental no estilo do Diniz. Nesse ciclo eu quero ser mais ativo, mais minuto, jogar muito mais jogos. E me sinto pronto para o desafio – disse o volante.

 

Com Diniz, até Neymar fica na defesa

Bruno já se sente à vontade para executar em campo a dinâmica pretendida por Diniz pelo time. A regra ao lado de Casemiro é simples. Ao menos um jogador tem que ficar mais atrás quando a equipe sobe para atacar. Esse jogador pode até ser o Neymar se necessário.

– Diniz deixa a gente muito livre para jogar o melhor futebol. Ele cobra muito o pós-perda. Se um vai, o outro fica. Até mesmo o Neymar, a bola que a gente for é para a gente ficar. A gente tem essa liberdade, essa flexibilidade no sistema. Colocar perto da bola para poder triangular. Fazer um futebol para cima para tentar envolver o adversário – ressaltou.

Todo mundo feliz na Seleção

Com espaço para fazer apenas quatro treinos até agora, Bruno Guimarães diz que Diniz tem conversado bastante com todos os jogadores ao longo do dia a dia de trabalhos. A ideia é acelerar a implementação das ideias e do estilo de jogo do treinador.

– Quem conhece o Diniz sabe que ele gosta muito de conversar. Conversa com um, com outro. É meu primeiro treinador, me subiu no Audax com 16 anos. Essa questão de conversas, ele tenta me ajudar, sim. Com o tempo, as relações, o jeito de jogar, só tem a melhorar – afirma.

O volante foi além e garantiu que todos na Seleção estão muito felizes com o trabalho de Diniz. O jogador disse que os jogadores aprovaram o estilo de jogo do treinador e chegam a desejar que as atividades tivessem ao menos mais 15 minutos de duração.

– Sendo bem sincero, está todo mundo muito feliz. Todo mundo gostando do novo estilo que estamos trabalhando. Acaba de treinar e fica todo mundo com o gosto de treinar mais 15, 20 minutos. A expectativa é a melhor possível. A gente espera continuar da mesma maneira – disse o volante.

A Seleção vem de goleada por 5 a 1 sobre a Bolívia, na estreia de Fernando Diniz, na última sexta-feira (8), no Mangueirão. Com a vitória, o Brasil lidera as Eliminatórias, devido ao saldo de gols. A equipe volta a campo na próxima terça-feira (12), às 21h30 (horário de Brasília), quando enfrenta a seleção peruana em Lima, pela segunda rodada.

Foto de Eduardo Deconto

Eduardo DecontoSetorista

Jornalista pela PUCRS, é setorista de Seleção e do São Paulo na Trivela desde 2023. Antes disso, trabalhou por uma década no Grupo RBS. Foi repórter do ge.globo por seis anos e do Esporte da RBS TV, por dois. Não acredite no hype.
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