Inferior outra vez, inexplicável Brasil sub-20 perde para a Colômbia
Equipe de Ramon Menezes fez mais um jogo muito ruim pelo sul-americano
A cada jogo fica cada vez menos explicável, do ponto de vista futebolístico, porque Ramon Menezes segue no comando da seleção brasileira sub-20.
Com uma atuação que seria perigosa até mesmo em um confronto de fase de grupos da Copinha, o Brasil perdeu para a Colômbia por 1 a 0 de modo incontestável em Valência, na Venezuela.
De um primeiro tempo sem imaginação e com posse de bola estéril, o Brasil conseguiu piorar para um segundo tempo de desatenção defensiva e pontaria ruim no ataque.
Gol da Colômbia no 1º minuto
O gol colombiano, de Villareal, saiu logo no primeiro minuto da etapa complementar. O lançamento nas costas da defesa caiu quicando na direção da área. Cruzado e de direita, o colombiano bateu forte para abrir o placar.
Ya se hizo costumbre, Neiser 😉
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No Brasil, quem mais tinha a bola era Gabriel Moscardo. Mas o time não tinha a compactação necessária para ser efetivamente perigoso — exceto em lances isolados.
Dez minutos depois do gol colombiano, Moscardo bateu no pé da trave esquerda, o rebote de falta cobrada por Rayan. A Colômbia, aos 36, também acertou a trave do Brasil. No rebote, Barrera bateu para fora.
No último lance, nos acréscimos, Breno Bidon ainda quase conseguiu o empate, de cabeça. Mas o goleiro Mosquera conseguiu se recuperar o lance e evitar ser encoberto. Não seria justo.
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Brasil é azarão no hexagonal final
Humilhada pela Argentina, vencendo com dificuldade Equador e Bolívia, e derrotada pela Colômbia, a seleção de Ramón Menezes pode ser considerada um azarão no hexagonal final do torneio.
Colômbia e Argentina, além do Brasil, pelo Grupo B, somam-se a Uruguai, Paraguai e Chile, do Grupo A.
¡Así finalizó el Grupo B de la CONMEBOL #Sub20! 🔝🏆 pic.twitter.com/niPo2vhvWp
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Trabalho de Ramon Menezes não tem rumo
Mais até do que os resultados, o que preocupa na seleção sub-20 é a completa falta de clareza quanto ao trabalho da comissão técnica.
O Brasil parece involuir a cada nova competição. Não existe defesa para o trabalho de Ramon Menezes, que não seja a vontade do presidente da CBF Ednaldo Teixeira.
A eliminação diante de Israel, no Mundial sub-20 de 2023, já era motivo suficiente para uma troca no comando técnico. Que a cada dia, quase dois anos depois, faz menos sentido não acontecer.
