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Bahia vence o Botafogo-PB e fará semifinal contra o Confiança – mas o VAR fez falta

A Copa do Nordeste não usa o assistente de vídeo. Depois da vitória do Bahia, por 3 a 1, sobre o Botafogo-PB, neste sábado, não pode mais deixar de usar porque dois lances de impedimento causaram sérios prejuízos aos paraibanos no segundo tempo. Na próxima quarta-feira, o Tricolor de Aço enfrentará o Confiança, que chegou às semifinais da competição pela primeira vez ao passar pelo Santa Cruz, nos pênaltis, após 0 a 0 no tempo normal.

O Bahia foi bem superior ao Botafogo durante a primeira hora da partida. Abriu o placar com um bonito gol do volante Ronaldo, que pegou o rebote de uma cobrança de escanteio na entrada da área e, de chapa muito bem colocado, acertou o canto do goleiro Felipe. No começo da etapa final, Rodriguinho apareceu na área para completar o cruzamento rasteiro de Juninho Capixaba e fazer 2 a 0. Minutos depois, quase marcou o terceiro com um chute da entrada da área.

O Botafogo, porém, descontou com Rodrigo Andrade pegando o rebote de uma falta cobrada por Fred na forquilha e se animou. Kelvin teve uma boa chance, finalizada para fora, e colocou a bola na rede após receber um lançamento nas costas da defesa. O gol que seria do empate, porém, foi anulado por impedimento.

A olho nu, ou seja, sem as linhas do VAR que de vez em quando acham centímetros de impedimento em lances que parecem normais, Kelvin parecia estar em condições legais. Para piorar a situação, seis minutos depois, Clayson bateu da esquerda e Fernandão, com o ombro inteiro à frente da linha de defesa, completou para as redes e fez 3 a 1. Desta vez, houve impedimento, mas o lance não foi anulado.

Ainda há muito a ser calibrado na execução do assistente de vídeo, mas jogos como este são o melhor exemplo da sua importância.

Duas bolas na trave

O Confiança ficou arrepiado em meados do segundo tempo, quando o Santa Cruz acertou duas vezes a trave, com William Alves e Pipico. A segunda ainda gerou rebote para Victor Rangel, de frente para o gol, mas ele isolou. Quase no fim do tempo normal, Gorne ainda chegou à linha de fundo e cruzou. A bola desviou e ficou a centímetros de Danilo Pires, que se esticou para tentar alcançá-la, mas ficou a centímetros de fazer o gol da classificação.

Nos pênaltis, Pipico mandou por cima, e Patrick Nonato enrolou tanto para cobrar que acabou chutando nas mãos do goleiro Rafael Santos. O Confiança foi 100% eficiente em suas batidas e chegou à semifinal.

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Foto de Bruno Bonsanti

Bruno Bonsanti

Como todo aluno da Cásper Líbero que se preze, passou por Rádio Gazeta, Gazeta Esportiva e Portal Terra antes de aterrissar no site que sempre gostou de ler (acredite, ele está falando da Trivela). Acredita que o futebol tem uma capacidade única de causar alegria e tristeza nas mesmas proporções, o que sempre sentiu na pele com os times para os quais torce.
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