Homem vai à Justiça e é o primeiro a batizar o filho de “Messi” na Argentina. Agora todos querem

É um fenômeno natural que, quando algum jogador se destaque por algum clube específico ou em nível internacional, seus fãs e conterrâneos queiram homenageá-lo dando o nome do craque a seus filhos. Na Argentina, nasceu recentemente o primeiro “Messi”. Não que as homenagens tenham se iniciado apenas agora, mas a legislação do país não permite que sobrenomes sejam colocados como nome ou segundo nome. O pai pioneiro, Héctor Varela, teve que travar uma batalha judicial para ser o primeiro a conseguir.
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Em entrevista à rádio Concepto, Varela falou orgulhoso do batismo do filho em homenagem ao quatro vezes melhor do mundo e até “debochou” dos outros pais que foram limitados pela lei e se contentaram apenas com “Lionel”: “Sou o pai de Messi. Muitos colocaram ‘Lionel’, por causa do Messi, mas esse é mais contundente”.
Como poderia ser esperado, o sucesso de Héctor Varela acabou influenciando outros argentinos, que passaram a tentar o mesmo. Segundo a Radio 2, de Rosário, os funcionários públicos do registro civil têm tido trabalho para lidar com todos os pedidos. Diretor do órgão, Gonzalo Carrillo prevê que agora será duro segurar o clamor popular por mudanças na lei: “Criou-se um precedente, e talvez agora a legislação mude”.
As leis argentinas são bem restritas em relação a nomes, sendo proibidos nomes “extravagantes, ridículos e contrários ao costumes”, com inclinação política ou ideológica, nomes estrangeiros de difícil pronúncia e mais que três nomes. Pelo menos em um ponto, o de sobrenomes, a pressão será grande. Seria muito mais fácil que os hermanos atravessassem a fronteira e o fizessem aqui. Os Linekers tupiniquins que o digam.