Argentina

“Brilhou na terra, continuará brilhando no céu”: Conmebol batiza estrela com nome de Maradona

A Conmebol anunciou a homenagem ao Pibe nesta quinta-feira em Montevidéu, na marca de um ano de sua morte

*Em Montevidéu

Uma estrela que se encontra nas coordenadas RA: 12h 08m 21.5s DEC: 50º 50’ 16.8’’ do hemisfério sul agora se chama Maradona, anunciou a Conmebol nesta quinta-feira em Montevidéu, no dia em que marcou um ano da morte da lenda argentina.

O evento em homenagem a Maradona foi organizado pela confederação sul-americana na Casa Conmebol, uma tenda montada na Embaixada dos Torcedores, centro com atividades recreativas no Farol de Punta Carretas, extremo sul da capital uruguaia, que teve a sua missão de entreter torcedores de Palmeiras e Flamengo interrompida pela constante chuva que caiu em Montevidéu.

Sem muitos torcedores nos arredores, contou com a presença do presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, e dos campeões do mundo pela seleção argentina Jorge Burruchaga, Oscar Ruggeri, Ricardo Giusti, Sergio Batista e Nery Pumpido.

“Seus dribles iluminaram todos os campos. Sua genialidade deslumbrou o planeta. Brilhou com luz própria. Foi o mais resplandecente dos astros. Agora uma estrela terá o seu nome. Maradona brilhou na terra e continuará brilhando no céu”, afirma o vídeo produzido para anunciar a homenagem.

Também foi apresentada uma bola com ilustrações do Maradona, sob o slogan “La Pelota No Se Mancha”, frase dita pelo ex-jogador em seu jogo de despedida em 2001. “Eu me equivoquei e paguei por isso, mas a bola não se mancha”, disse. A bola ficará em exibição no museu da Conmebol, em Luque, no Paraguai.

“Diego é, foi e continuará sendo inspiração para garotos e garotas da família do futebol”, afirmou Domínguez, antes de os campeões mundiais de 1986 começarem a falar sobre o ex-companheiro. “Tivemos sorte de que nasceu no nosso país. Se tivesse nascido um pouco para o lado, teria sido uruguaio, paraguaio, boliviano…”, disse Ruggeri.

Nery, Giusti, Ruggeri, Domínguez, Batista e Burruchaga

Nery Pumpido, goleiro daquela seleção, foi o mais emocionado. Não conseguiu falar na primeira tentativa e precisou de um minuto para se recompor. “Vamos nos lembrar das coisas simples. As conversas, as brincadeiras dos vestiários”, afirmou, após o último vídeo em homenagem ao eterno camisa 10 da Argentina.

O evento terminou com um minuto de aplausos em pé de todos os presentes.

Foto de Bruno Bonsanti

Bruno Bonsanti

Como todo aluno da Cásper Líbero que se preze, passou por Rádio Gazeta, Gazeta Esportiva e Portal Terra antes de aterrissar no site que sempre gostou de ler (acredite, ele está falando da Trivela). Acredita que o futebol tem uma capacidade única de causar alegria e tristeza nas mesmas proporções, o que sempre sentiu na pele com os times para os quais torce.
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