ArgentinaLibertadores

Boca tem uma resolução de ano novo pesada: “Precisamos ganhar a Libertadores”, diz presidente

Colocar metas para o Ano Novo é algo bastante comum no mundo todo. Cumpri-las é outra história. A metade do Boca Juniors é tão alta que será difícil de cumprir: ganhar a Libertadores. Ao menos foi o que disse o seu presidente, Daniel Angelici, que entra no seu último ano de mandato. Para ele, esta é a prioridade de 2019.

LEIA TAMBÉM: Entre o que aconteceu e o que poderia ser, o destino foi cruel com Nández e Benedetto

“Nos faltou ganhar uma partida. Temos que aprender a virar a página e começar de novo. Não é fácil chegar à final. A derrota produz tristeza. A nossa obrigação é trabalhar e pensar por que nos venceram as partidas. Isto é futebol e o futebol dá revanche. A revanche quem tem são os jogadores, que são quem entram em campo. Me resta um ano e vou trabalhar até o último dia. Eles têm que reverter e temos que voltar a sermos protagonistas, chegar a uma final e ganha-la”, disse Angelici à La Red.

Em meio à pré-temporada, Daniel Angelici falou sobre transferências, de modo a manter um time forte para cumprir essa meta tão difícil de ganhar a Libertadores. “Queremos manter todos e somar dois ou três reforços. Há situações, ofertas, e iremos analisar tudo”, disse ainda o presidente do Boca. Um dos jogadores que se destacou na reta final, Darío Benedetto, será mantido. “É um jogador intransferível, é nosso goleador. Também tem uma cláusula de rescisão acima de 20 milhões de euros”, afirmou o dirigente.

O capitão do time, Pablo Pérez, é especulado para deixar o clube e o presidente comentou a respeito. “Não sentei para conversar com Pablo. Não me pediu sua saída. Eu o vejo ligado no treinamento, como todos. Depois veremos, não queremos cortar a carreira de ninguém. Mas as mudanças grandes são na metade do ano, quando há 60 dias para fazer transferências”, disse Angelici.

O presidente do Boca também comentou uma especulação que surgiu no Brasil, que o clube gostaria de contratar Felipe Melo. “Eu li sobre Felipe Melo, escutei, mas não há nenhuma chance. É um grande jogador. De todo modo, não é por acaso que não haja jogadores brasileiros na Argentina. Poucos puderam se adaptar e permanecer”, analisou Angelici.

Foto de Felipe Lobo

Felipe Lobo

Formado em Comunicação e Multimeios na PUC-SP e Jornalismo pela USP, encontrou no jornalismo a melhor forma de unir duas paixões: futebol e escrever. Acha que é um grande técnico no Football Manager e se apaixonou por futebol italiano (Forza Inter!). Saiu da posição de leitor para trabalhar na Trivela em 2009, onde ficou até 2023.
Botão Voltar ao topo