O Bayern abriu a Bundesliga já com massacre sobre o Hamburgo, e Douglas Costa voou baixo
A Bundesliga começou com um massacre cheio de clichês. Afinal, a tabela guardou para a abertura da nova temporada o duelo entre Bayern de Munique e Hamburgo. E aconteceu tudo conforme o script na Allianz Arena. Os tricampeões alemães voltaram chutando a porta e dizendo que, se depender deles, a disputa do título será outra vez um marasmo. Golearam por 5 a 0 os adversários, em um verdadeiro show da linha de frente. Enquanto isso, os Dinossauros permanecem na melancolia que os assolou nas duas últimas temporadas, temendo outra vez o inédito rebaixamento na competição.
VEJA TAMBÉM: O Guia Corneteiro da Bundesliga 2015/16
Durante o primeiro tempo, o Bayern nem acelerou tanto assim o jogo. Soube trabalhar a posse de bola e rondou a meta de René Adler, mas sem precisar se desgastar muito. E, por mais que o Hamburgo fizesse um bom papel defensivo, não conseguiu segurar o 0 a 0 até o intervalo. O primeiro gol saiu aos 27 minutos, em cruzamento de Xabi Alonso que Benatia completou de cabeça. O zagueiro, aliás, fazia uma atuação bastante confiante, trazendo novas perspectivas após uma temporada de estreia abaixo do esperado na Baviera.
Já no segundo tempo, o Bayern desandou na humilhação. As infiltrações funcionavam bem melhor, com trocas envolventes de passes e a participação intensa de quase todos no ataque. E, com a defesa adversária amolecendo, nasceu a goleada. Thomas Müller apareceu para marcar dois gols, enquanto Lewandowski contribuiu com um gol e uma assistência. Contudo, quem mais chamou a atenção foi Douglas Costa. O novato estava voando na ponta direita e demonstrou muita qualidade técnica, nos passes e nos dribles. Cruzou de trivela para o primeiro tento de Müller, enquanto ele mesmo tratou de anotar o quinto. Não foi dos testes mais exigentes, mas valeu para mostrar serviço, assim como já tinha feito na Copa da Alemanha.
VEJA TAMBÉM: Onze contratações para ficar de olho na nova temporada da Bundesliga
A abertura da temporada só reafirma aquilo que todo mundo já sabia: será bastante difícil tirar do Bayern o quarto título consecutivo na Bundesliga, algo inédito na história do clube. Por mais que o time de Pep Guardiola tenha os seus defeitos, eles só costumam aparecer no final da temporada, diante do relaxamento natural pela conquista encaminhada – ou na Champions, a atual obrigação dos bávaros. Do contrário, uma mudança de patamar só pode ser imaginada com alguém alcançando o altíssimo nível do Bayern. O que parece bem difícil, diante da forma como o time jogou fácil e bailou com o Hamburgo.