Alemanha

23/24 não acabou? Leverkusen usa mesma arma que empilhou taças para ganhar mais uma

Mesmo com um a menos, Leverkusen busca empate no final e vence nos pênaltis para levantar mais uma taça

No futebol europeu de hoje, talvez o único time que tem a força mental do Real Madrid seja o Bayer Leverkusen. Neste sábado (17), os comandados de Xabi Alonso deram mais uma mostra do quanto nunca desistem ao buscar o empate na decisão da Supercopa da Alemanha e terminar com o título nos pênaltis.

Mesmo começando ganhando com Boniface aos 10 minutos, os Aspirinas sofreram o empate na sequência do Stuttgart, com Millot, que já era melhor no jogo. A expulsão de Terrier, somado ao gol de virada de Undav já no 2º tempo, dava na cara que o visitante na BayArena ia levar o 1º título em 17 anos.

Mas, com o Leverkusen atual, nada é definitivo se há tempo. Alonso colocou alguns dos titulares poupados e eles, em linda tabela, empatariam aos 42 minutos da etapa final, mesmo com um a menos. Grimaldo deu o toque perfeito para Schick cravar na cara do gol.

A virada com 10 jogadores quase aconteceu, mas a história ficaria para as penalidades, com o mental todo para o Bayer. Lukás Hrádecky pegou a cobrança de Krätzig, Silas isolou a decisiva, e a equipe venceu a terceira taça sob o comando do técnico espanhol após Bundesliga e Copa da Alemanha.

Na temporada passada, o Bayer Leverkusen marcou 12 gols que deram o empate ou vitórias após os 80 minutos. Em 2024/25, já fazem isso no primeiro jogo, mostrando que o time que ficou 52 jogos invicto em 23/24 promete ainda mais.

1º tempo foi tão intenso que nem parecia abertura da temporada

Como um bom jogo de futebol alemão, os dois times colocaram muita velocidade e intensidade nos 45 minutos iniciais. Até por isso, em menos de 15 minutos, o placar já estava 1 a 1.

Após empatar, o Stuttgart passou a ser melhor e antes mesmo da expulsão de Terrier já tinha acertado a trave de Lukás Hrádecky com Ermedin Demirovic. Depois, já com superioridade, acertou o poste mais duas vezes.

Aos 41, Chris Führich fez jogadaça pela esquerda, levou para dentro e chutou fraco, no meio do gol, suficiente para Hrádecky soltar e Demirovic mandar no travessão, vendo a bola quicar sobre a linha. Quase que na sequência, Pascal Stenzel arriscou de longe, direto na trave.

Andrich, que começou na zaga e foi movido ao meio-campo depois, deu a resposta dos comandados por Alonso nos acréscimos, em batida que exigiu defesa de Alexander Nübel.

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Desistir não é uma opção para o Leverkusen

Com um a mais, já melhor há um tempo no jogo, o Stuttgart mereceu firmar a virada aos 17. Mas a equipe de Hoeness aceitou fácil demais esse resultado. A defesa milagrosa de Nübel em quase gol contra de Chabot, antes de meia hora, deu a mostra do que aconteceria.

Antes mesmo de fazer o do empate, Schick perdeu uma cara a cara, na sequência vendo Frimpong mandar por cima do gol sem goleiro.

O time de Xabi Alonso nunca desiste e ainda teve a chance de virar, já com o 2 a 2, mas Frimpong perdeu a chance sozinho na segunda trave.

Foto de Carlos Vinicius Amorim

Carlos Vinicius AmorimRedator

Nascido e criado em São Paulo, é jornalista pela Universidade Paulista (UNIP). Já passou por Yahoo!, Premier League Brasil e The Clutch, além de assessorias de imprensa. Escreve sobre futebol nacional e internacional na Trivela desde 2023.
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