BRASÍLIA – Contrariando sua fama de técnico defensivista, o técnico Carlos Alberto Parreira confirmou neste sábado que confia na qualidade de seus atacantes para compensar eventuais problemas defensivos da Seleção.
O técnico defendeu os zagueiros brasileiros, sempre muito criticados, e usou o esquema tático para justificar o alto número de gols sofridos: “Nossos zagueiros são comprovadamente bons, mas não dá para comparar o sistema atual com o de 1994, em que eles ficavam bem mais protegidos”.
Perguntado se esperava que os integrantes do ‘quadrado mágico’ ajudassem na marcação, o técnico foi claro: “Ronaldo e Adriano não têm que marcar. Eles têm que estar sempre na área, para desestabilizar a defesa adversária”.
Uma questão que preocupa a Seleção antes do jogo contra o Chile é a provável retranca dos adversários. “Vamos ter bastante trabalho, porque a defesa chilena sofreu menos gols que a do Brasil nas eliminatórias. Com certeza eles vão vir fechados”, disse o capitão Cafu.
Sobre a dor sentida por Ronaldo nesta sexta, tanto a comissão técnica quanto o jogador minimizaram o problema. “Com dor ou não eu jogo”, disse o ‘Fenômeno’. O técnico Parreira reforçou: “o Ronaldo sempre tem que jogar, porque ele é uma preocupação constante para a defesa adversária”.
