Messina e Torino estão a um passo de perder o lugar na Série A. Os dois clubes tiveram as suas contas reprovadas pela Covisoc (Comissão de Vigilância dos Clubes de Futebol), uma entidade ligada à federação, e os recursos dos clubes em primeira instância (no Comitê Olímpico Italiano) também foram indeferidos. Também foram rejeitadas as apelações de Napoli, Perugia e Salernitana (Série B) e seis times da Série C. (Benevento, Torres, Imolese, Gela, Spal, Rosetana). O único recurso aceito foi o da Fermana.
Segundo a Covisoc, o clube siciliano perdeu o prazo para fazer o acordo para pagamentos de impostos atrasados. O presidente do Messina, Pietro Franza, alega que o acordo foi feito e que somente o Messina está sendo acusado de uma prática comum entre os clubes.
Para Franza, o problema do Messina está ocorrendo porque o Bologna quer a vaga na Série A, e tem muito poder político. O Bologna foi um dos rebaixados do campeonato italiano, ao lado de Atalanta e Brescia. O Messina terminou na sétima colocação, imediatamente à frente da Roma. O Torino ficou com a terceira colocação na Série B.
O Torino preferiu um tom mais ameno e apenas anunciou que apresentará recurso junto ao TAR, o Tribunal Administrativo Regional, e depois ao Conselho de Estado, que é a última chance de todos os clubes envolvidos.
Se nenhuma das instâncias acolher os pedidos, os clubes serão rebaixados às divisões amadoras. Salvo novos fatos, as chances de sucesso dos clubes nessas instâncias são consideradas remotas.
