Ten Hag, Flick e mais: os 4 treinadores que já começam a temporada pressionados

A temporada 2024/25 mal começou, mas nomes como Erik ten Hag, Hansi Flick e outros treinadores de gigantes europeus já começam pressionados e precisam mostrar serviço o mais rápido possível.

As principais ligas do futebol europeu iniciam nos próximos dias, e aqueles que conquistarem resultados nas primeiras rodadas das competições largam na frente na luta pelo topo da tabela.

Em meio a esse cenário, a pressão será ainda maior para Manchester United, Barcelona, Chelsea e Atlético de Madrid — e a Trivela te explica o porquê.

O que explica a pressão precoce?

O primeiro ponto semelhante que envolve Red Devils, Barça, Blues e Colchoneros é a má impressão deixada em 2023/24. Portanto, para a nova temporada, os torcedores esperam (no mínimo) uma evolução dentro de campo.

Manchester United, Barcelona, Chelsea e Atlético de Madrid também convivem com a sombra de seus rivais se fortalecendo cada vez mais, o que também traz um novo tipo de pressão.

Outro detalhe importante é que, com exceção de Flick, ten Hag, Enzo Maresca e Diego Simeone receberam uma enxurrada de reforços com potencial para mudar o elenco de patamar.

Dito tudo isso, entenda caso a caso porque os quatro de treinadores chegam pressionados.

Erik ten Hag – Manchester United

Contratado em 2022, Erik ten Hag foi campeão da Copa da Liga Inglesa e fez uma boa campanha na Premier League em sua temporada de estreia. Contudo, seu segundo ano no Manchester United foi desastroso.

Eliminado na última posição da fase de grupos da Champions League, os Red Devils terminaram o campeonato nacional de 2023/24 na 8ª colocação — a pior posição na liga desde 1990.

Portanto, não é exagero dizer que, se não fosse pelo título da FA Cup, o treinador holandês seria demitido pela diretoria. Só que ten Hag ganhou um voto de confiança e renovou com o Manchester United.

Mais do que isso, os Red Devils investiram pesado em contratações para que o técnico mostre uma reação imediata. Até o momento, o Manchester United já gastou 164,5 milhões de euros (cerca de R$ 990,5 milhões) em reforços.

Além disso, os Red Devils mantiveram seus principais jogadores das últimas temporadas. Respaldado e auxiliado pelos dirigentes, ten Hag precisará provar que está à altura do desafio chamado Manchester United.

Hansi Flick – Barcelona

Campeão de La Liga 2022/23, o Barcelona foi uma decepção na última temporada. Sob o comando de Xavi Hernández, os Blaugranas terminaram o ano sem levantar um título sequer.

Para piorar, o Real Madrid foi campeão espanhol, da Supercopa da Espanha e da Liga dos Campeões. Isso, aliado aos desentendimentos, fizeram com que a direção do Barcelona demitisse o ídolo do comanda técnico.

Para o lugar de Xavi, os Culés apostaram em Hansi Flick, que foi multicampeão pelo Bayern de Munique. Aliás, o treinador alemão chega com expectativas de dar uma nova cara para o Barcelona.

O problema é que a crise financeira do Barça impossibilita a chegada de jogadores de peso. Não à toa, o único reforço para a nova temporada é o meia Dani Olmo, que foi vendido pelo RB Leipzig por 55 milhões de euros (em torno de R$ 331 milhões).

Em contrapartida, os Merengues trouxeram “só” Kylian Mbappé. Com isso, a grande missão de Flick no Barcelona é tentar bater de frente com uma nova era de Galáticos do Real Madrid — o que não promete ser nada fácil.

Enzo Maresca – Chelsea

Para 2024/25, o Chelsea só deseja um pouco mais de estabilidade. Desde que a era Todd Boehly se instaurou em Stamford Bridge, os Blues vivem uma espécie de montanha-russa — repleta de altos e baixos.

Mesmo com mais de 1 bilhão de euros (aproximadamente R$6 bilhões) investidos em contratações desde 2022, o Chelsea ainda não levantou um título na gestão dos norte-americanos.

Na última temporada, o máximo que Mauricio Pochettino conseguiu foi um vice da Carabao Cup e uma vaga para a Conference League. Desesperados por um retorno esportivo, os Blues trouxeram Enzo Maresca.

O técnico italiano foi campeão da Championship com o Leicester e terá sua primeira chance na Premier League — uma responsabilidade e tanto tendo em vista o momento do Chelsea na Inglaterra.

Como de costume, os Blues já desembolsaram 189 milhões de euros (cerca de R$ 1,1 bilhão) em reforços nesta janela. A maioria dos atletas são grandes promessas. Em suma, Maresca vai ter que tirar leite de pedra no Chelsea.

Diego Simeone — Atlético de Madrid

Por último, mas não menos importante, está Diego Simeone. Se tem uma coisa que o treinador não pode reclamar para 2024/25 é de falta de reforços, até porque o Atlético de Madrid abriu os cofres para tentar rivalizar com Real Madrid e Barcelona.

Na última temporada, os Rojiblancos foram coadjuvantes na Espanha e na Europa. Entretanto, a esperança é de um ano diferente, já que o Atlético de Madrid promoveu uma reformulação em seu elenco.

Saídas à parte, o Atleti investiu 141,5 milhões de euros (em torno de R$ 851,4 milhões) em contratações. Aliás, o trio de jogadores já apresentados chegam facilmente para ser titular.

Com um grupo forte, Simeone terá que mostrar serviço se quiser superar a dupla hegemônica que controla LaLiga há décadas. Capacidade para isso o Atlético de Madrid tem, só depende do argentino.