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Responsável por fiscalização financeira da Fifa é preso por lavagem de dinheiro

Cada vez mais visada e exposta, a Fifa teve novamente sua imagem manchada. Canover Watson, membro do comitê de fiscalização financeira da entidade, foi preso sob suspeita de corrupção e lavagem de dinheiro nas Ilhas Cayman. O caso soma-se às denúncias relativamente recentes de suborno na votação da escolha de Catar como sede da Copa de 2022 e põe a instituição ainda mais em evidência, em uma confederação que tem aparecido muito mais na mídia do que a entidade gostaria.

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Após o pagamento da fiança, Canover Watson foi solto e agora responderá em liberdade. Apesar de arranhar a imagem da Fifa, o caso inicialmente não teve relação com a entidade em si. As denúncias contra seu membro se referem ao período em que Watson, também vice-presidente da federação local, foi diretor da Autoridade de Serviço de Saúde de Cayman. No entanto, a ligação do dirigente com pessoas relacionadas aos problemas mais recentes da Fifa em público torna inevitável a associação à entidade.

Segundo o jornal Cayman Compass, nenhuma queixa foi prestada, mas Watson precisará retornar à polícia para prestar mais esclarecimentos no dia 29 de setembro. As denúncias colocam também sob holofote toda a Concacaf. A confederação é hoje presidida por Jeffrey Webb, presidente da Federação de Futebol das Ilhas Cayman, e Watson é o tesoureiro da entidade. Além disso, Webb assumiu o cargo após a saída de Jack Warner, nome mais envolvido no escândalo de suborno da Copa de 2022. Mais que nunca, esse centro de polêmicas será observado, e a frequência com que informações comprometedoras têm surgido torna provável que mais capítulos venham a seguir.

Foto de Leo Escudeiro

Leo Escudeiro

Apaixonado pela estética em torno do futebol tanto quanto pelo esporte em si. Formado em jornalismo pela Cásper Líbero, com pós-graduação em futebol pela Universidade Trivela (alerta de piada, não temos curso). Respeita o passado do esporte, mas quer é saber do futuro (“interesse eterno pelo futebol moderno!”).
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